domingo, 4 de abril de 2010

DO MARÇO AZUL AO ABRIL VERMELHO

Por Arlindo Montenegro

No dia 30 de Março, em cerimônia oficial no QG do Exército, em Brasília, o General Heleno, disse: "Hoje, fora do contexto, é fácil falar sobre abusos na luta contra a subversão. Como deveriam ter agido as forças legais? Na Colômbia, "coincidentemente", a guerra subversiva se iniciou na mesma época da que aqui eclodiu e o Estado colombiano vacilou em tomar decisões duras. O resultado são mais de 40 anos de guerra civil, quase 50.000 mortos..."

Verdade cristalina. E outra verdade é que vencido o terrorismo armado, a nação brasileira pensou por um momento que iria, afinal sacudir e acordar "o gigante adormecido". Mas por obra e graça do General Golberi do Couto e Silva, foi permitida a "valvula de escape" para o ensino do marxismo nos campus universitários. A rendição cultural abriu o espaço para o assassinato da alma brasileira.

Uma síntese da gênese desta implacável guerra mundial contra os princípios e valores da ex-civilização cristã ocidental, é dada numa aula do Pe. Paulo Ricardo, que pode ser vista no endereço - http://video.google.com/videoplay?docid=-7307097961801134682 – nos conduz a Rosa de Luxemburgo, que logo após a tomada do poder pelos bolcheviques na Russia, liderava os comunistas para tentar fazer o mesmo na Alemanha.
Fracassou. Por quê? Marx, Engels, Lenin, Stalin, Trotsky, todos os criadores e líderes do catecismo comunista garantiam que (os trabalhadores) o povo unido, jamais seria vencido. E por que não deu certo na Alemanha de então? A resposta encontrada foi: o empecilho é a moral burguesa. E o que a "moral" burguesa? Princípios e valores, conduta ética, toda a estrutura incutida pela civilização cristã. Logo, moral burguesa = moral cristã.
Então começaram a elaborar a guerra cultural, que substitui nos nossos dias a guerra quente. Em toda a Europa, os comunistas pensantes queimaram as pestanas durante anos, para chegar a Gramsci e na sequência a Althusser, Sartre, Foucoult - um sujeitinho que morreu com a peste da Aids e que declarou ter sido a maior emoção da sua vida um quase atropelamento – W. Reich e Marcuse, que disseminaram as ideias da revolução cultural.
A escola inicial destes estudos foi o Instituto de Pesquisas Sociais, conhecido como Escola de Frankfurt, fundada em 1924, responsável pela publicação do primeiro volume das obras completas de Marx e Engels. Esta escola dedicou-se a esmiuçar o funcionamento do pensamento ocidental, estruturado na moral cristã, que todos passaram a denominar "repressiva". E este pensamento chega aos nossos dias como verdadeiro, depois de tanta repetição.

Marcuse fugiu do nazismo para os EUA, onde lançou sua obra, destacando-se "Eros e Civilização". A orientação dada: "faça amor, não faça a guerra", encaminhou na década de 60, parte da juventude americana ao Woodstock do rock, drogas e sexo livre. A "repressão" da moral burguesa (moral cristã) começava a ser superada pela juventude. As drogas, o sexo livre e o rock, abriram caminho para a dissolução da família, divorcio, aborto, feminismo, homossexualismo, camisinha e todas as "liberdades".

Com a “redemocratização” do Brasil, a cultura universitária predominante aderiu abertamente ao que se preparava desde os anos 70: “modernização”, superação da moral burguesa (moral do cristianismo), liberar geral. Foucoult ministrou aulas na USP! E puxava um fuminho junto com os alunos! O marxiano Fernando Henrique foi eleito Presidente, um uspiano emérito que foi para o exílio nos EUA e depois no Chile do socialista castrista Allende.

Lá também estava o estudante José Serra, aquele que tinha sido preso num congresso da UNE em Ibiúna, junto com Aldo Rebelo do PC do B, José Dirceu e outros estelares que dão as cartas no atual governo e na política nacional. Desde então as Ongs “pacifistas” internacionais ocuparam o espaço brasileiro, para reduzir a natalidade no primeiro momento, aliciar caboclos e aborígenes, mapear o Brasil interior, traficar com a bio diversidade e influir nos gabinetes decisórios.

O Brasil, aquele país conservador que derramou nas ruas centenas de milhares de donas de casa, estudantes, operários nas marchas da família com Deus pela liberdade, contra a ameaça comunista nos últimos dias do governo Goulart foi virado de ponta cabeça. A produção cultural, a imprensa, a literatura incipiente (pra que ler quando tudo está na tela da rede Globo?) foi totalmente dominada pelo “politicamente correto”, isto é, avacalhar com a individualidade, massacrar pessoas conservadoras e prestigiar o coletivismo, tornar todos iguais em pensamento e ação.

Conseguiram! Com auxílio das novelas e do Roberto Marinho que pediu aos militares: “Deixem meus comunistas em paz”. Ele referia entre outros, o sr. Boni, amigo de infância do Sr. Dias Gomes, comunista de carteirinha, marido da Sra. Janete Clair. O casal dominou o horário nobre das novelas, disseminando em cada uma o ideário da revolução cultural comunista para que todos os videotas pensassem igual: divórcio para desmoralizar o casamento e a família, celibato dos padres (Roque Santeiro) para incutir a repressão da igreja católica.

Hoje temos a educação tomada por livros com mentiras sobre história, alunos que são promovidos por decreto e não por saber, drogas e violência nas escolas, professores amedrontados, greves políticas, profissionais que recebem um canudo mas aos quais é negado o saber, a informação, a formação necessária. Temos um país de analfabetos funcionais, cultura rede globo, marca internacional. Governo e mídia, perversos e mendazes aliados a serviço da nova ordem mundial.

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