sábado, 5 de dezembro de 2009

PROCURA-SE UM CANDIDATO

Por Arlindo Montenegro

Pré requisitos: sem partido, que nenhum partido merece a confiança dos brasileiros; com um compromisso consistente e convincente com o Brasil inteiro o que é diferente de partido; com um ministério mínimo pré anunciado; nenhum membro da equipe pode ter telhado de vidro, senão os petistas vão corromper, filmar, gravar e jogar no ventilador para reforçar a imagem de são lula, que desejam como ditador perpétuo.

Que tenha compromisso com um programa mínimo, acentuando as metas de educação e comprometimento com o estado mínimo, federativo e em harmonia as práticas democráticas de direito e liberdades fundamentais. Um candidato e ministros que trabalhem em equipe e em harmonia. Que discutam cada passo importante com o congresso, que Roma não se fez num dia, nem por decreto.

Procura-se um candidato sem rabo preso e que se comprometa em restaurar a dignidade das Forças Armadas, objetivando seu compromisso com a soberania nacional, porque estamos fartos de fechar a porta depois de roubados sem ter quem nos defenda. Precisamos lembrar do velho ditado: “quem muito se abaixa, o rabo aparece”.

Procura-se um candidato com experiência administrativa e saber filosófico, com autoridade suficiente, bem educado, bem humorado e centrado na família e tradições culturais, tão desprezadas na atualidade anárquica do globalitarismo.

Procura-se um candidato que saiba ouvir pitacos de brasileiros para o bem do Brasil e capaz de mobilizar a nação para a responsabilidade pátria, administrando para facilitar a plena liberdade de cada um, para construir as próprias vidas dentro dos parâmetros objetivos do Brasil, rumo à independência e convivência pacífica. Rumo à dignidade e riqueza como direito de todos e cada um que cumpra com os deveres antes de reivindicar direitos.

Queremos um Presidente que seja estadista, o que é diferente de ser Mané gostoso da Nova Ordem Mundial. Queremos um Ministro da Economia que saiba fazer as contas e negociar abertamente. Queremos um Itamarati que cumpra os tratados internacionais sem deixar-se guiar pelo Foro de São Paulo ou pelo Chávez, ou pelo Obama, ou pelo Ahmadinejad, ou pelo Putin, ou pelos Castro... (lista longa!), tudo farinha do mesmo saco.

Procura-se um homem ou mulher digna, como os que integram famílias de brasileiros que plantam e colhem os alimentos que enchem nossa barriga, como os que têm fé no Brasil e levantam na madrugada para encher ônibus, trens que trafegam lotados como carretas que transportam bois ou galinhas. Homens dignos que enfrentam congestionamentos quilométricos para chegar ao escritório, à fábrica, à escola, no trânsito inseguro das metrópoles, dia a dia, ano a ano, hora a hora no cumprimento de tarefas profissionais.

Queremos uma administração pública translúcida que prometa e execute com a ajuda de todos, para que tenhamos serviços de saúde sem filas onde velhos e crianças, são tratados como estatística. Queremos segurança, sentar na calçada, conhecer e falar com o vizinho, dormir com a janela aberta, criança brincando na pracinha.

Precisamos de governantes que respeitem gente como gente, diferente da atualidade que desvaloriza o homem como se fosse apenas bicho humanos ou eleitor mané com QI infantil, enganável com uma balinha de açúcar ou com a ameaça de uma balinha de 45, 765, 22 ou sei lá que calibre.

Precisamos de quem nos conduza para restaurar o orgulho, valorizando todo o trabalho honesto dos que sustentam os alicerces desta nação. De preferência que seja abstêmio, coma feijão com arroz e prefira os sucos de fruta aos vinhos importados ou cachaça de cabeça, daquela que matou o guarda numa noite fria.

Que seja nascido no norte ou no sul, no leste, no oeste ou no planalto central, o essencial é que seja Brasileiro, com bê maiúsculo honesto, destemido, sincero e que saiba trabalhar em equipe, para afastar os personalismos, tentativas de reeleição e o vírus do poder ditatorial.

Relendo a listinha de pré requisitos mínimos, parece que se procura uma agulha no palheiro! Mas imagino que ainda existam muitos escondidos por aí. Desses que as estruturas partidárias viciadas como clubinhos exclusivistas ignoram. Esquecem. Ou desconfiam. Ou descartam com a certeza de que homens livres são impermeáveis ao controle e prezam o saber, sem espaço para desculpas esfarrapadas.

Em suma, procura-se um homem livre, um brasileiro livre e independente! Será um avis rara! Será mais uma utopia?

Um comentário:

  1. Pergunta para o Diógenes, que há 2.500 anos atrás já andava de lanterna na mão procurando esse homem...

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