sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

COM QUANTOS PAUS SE FAZ UMA CANOA

Por Arlindo Montenegro

Há séculos, hoje sabemos, grupos de mentes delirantes, sociopatas, reuniam-se em grupos fechados, secretos, com o objetivo de dominar, submeter todos os povos do mundo sob todo poderoso e controlador de uma única autoridade, um governo mundial. Para todos o trabalho, para os controladores todas as benesses gratificantes.

A bestialidade arrogante utilizou-se das crenças, do saber científico, das inovações tecnológicas, dos assassinos de aluguel especialmente treinados, dos venenos e das armas de guerra, tudo para eliminar, extinguir com a existência dos que defendiam sua liberdade, independência, costumes e culturas.

Em nenhum momento na história humana aqueles grupos secretos deixaram de agir, infiltrar-se em todas as formas de agrupamento humano. Em nenhum momento deixaram de aliar-se aos perversos e utilizar seus serviços pagando em ouro, prata, jóias que foram juntando em tesouros, botim de guerras, metais e pedrinhas brilhantes que adotaram, convencionaram utilizar como medida de valor.

O que eram materiais arrumados para o prazer estético, dureza, resistência, maleabilidade e utilizado como atrativo para decorar templos e objetos de culto, roupagens e a cabeça das mulheres foi sendo explorado e amealhado, escondido em cavernas e mais tarde em cofres fortes, até ser substituído pelas moedas, que os guardiões dos tesouros passaram a emitir.

Tinham então o poder de comprar consciências e armas para submeter os povos que viviam em estado natural espalhados nos confins do planeta ainda em locais ainda desconhecidos. Onde chegavam com suas armas e prepotência, introduziam seus costumes e obrigavam os nativos a buscar metais e pedras, enchiam seus navios e os transportavam para suas cavernas e cofres.

“Descobriram”, dominaram e escravizaram, transformaram em colônias os povos dos continentes que batizaram como Ásia, África e Américas. Os descendentes em linhagem direta daqueles ritualistas em clubes secretos, passaram a utilizar linguagem simbólica, financiaram pesquisas científicas, promoveram mais guerras, sofisticaram o sistema de dominação.

Pouco a pouco, eliminaram os lastros convencionais do valor da moeda e espalharam papel pintado pelo mundo, onde já dominam as grandes corporações e compram a consciência de governantes solertes. Recentemente, para aprimorar seus controles, sumiram com os recursos e largaram no ventilador a fala ameaçadora de um algorento, mentiroso e mistificador.

A terra vai esquentar! Os países vão sumir! Muita gente vai morrer! Aí a gente começou a pensar: ora! Quem manda mesmo é o Criador e não esses caras aí.
Como mentira tem perna curta, na reunião onde queriam vender bugalhos por alhos, o vermelho diabo pintado de verde, o clima esfriou. Nevou!

Mas os sujeitinhos persistem na mentira. Alguns se envergonham. Outros desistem ou dão o dito por não dito. De mesmo, caem as máscaras e são revelados os propósitos deste despautério internacional. Os abestalhados exércitos de melancias, falam contra o imperialismo capitalista e querem mesmo é o governo ditatorial mundial. Os abestalhados gritam, a serviço dos nobres herdeiros das seitas secretas manipuladoras das vontades ignorantes.

Estamos no limiar de grandes mudanças sim. Mudanças bem informadas e trânsito de credibilidade. Avaliação de atitudes. Decisões que vão importar para um novo ciclo de civilização. Só esperamos que a razão e a responsabilidade sobre a vida, que depende da evolução espiritual, que depende de escolhas e muita disciplina do ser consigo mesmo, possa guiar os passos humanos.

Sabemos quem são. Sabemos que ocupam os postos de poder. Sabemos que confiamos nos discursos mistificadores. Sabemos quais as ferramentas que utilizam para submeter os povos. Sabemos que o conformismo e o silêncio ampliam a força do terror.

Aos poucos a humanidade, principalmente os mais jovens, vão abrir mão da violência mortífera e da presunção do poder. Há um poder mais forte e uma vontade mais poderosa no comando do coração de cada um. A receita utilizada até agora resulta num bolo amargo. Vamos ver as mudanças comportamentais que nos conduzam à razão responsável. À paz, valorização da vida e do trabalho.

A mensagem é desafiadora: “Amai-vos uns aos outros!” É possível! Acredite!

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