quarta-feira, 24 de junho de 2009

ESTA TERRA TEM DONO?

OS CONTROLADORES (PAGANTES) DA MÍDIA, DESPEJAM TONELADAS DE LIXO A CADA DIA, DESVIANDO OS HOLOFOTES DOS VEÍCULOS DE INFORMAÇÃO SOBRE NOVOS ESCÂNDALOS, ENQUANTO O QUE INTERESSA DE FATO, FICA NA SOMBRA.

EXEMPLO DISSO É A CPI DA PETROBRÁS, EMPRESA CONTROLADA PELO PT FICAR ESQUECIDA, ENQUANTO SE COLOCA NO VENTILADOR...O SENADO FEDERAL.

NA SOMBRA TAMBÉM FICA O DEBATE PÚBLICO ENTRE O MINISTRO DA AGRICULTURA E O ESTELAR DO MEIO AMBIENTE, SOBRE ASSUNTOS QUE O BRASIL DESCONHECE: ESTÃO SENDO PRESOS E PROCESSADOS PEQUENOS AGRICULTORES! O MEIO AMBIENTE ESTÁ BAIXANDO PORTARIAS IGNORANDO PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS!

Esta terra tem dono

Por Osmar José de Barros Ribeiro

Quantas e quantas vezes nos assaltam dúvidas quanto ao que o futuro reserva aos
nossos filhos e netos? Até algum tempo, antes que governos socialistas
assumissem o poder no Brasil, as indagações restringiam-se quase que só ao
âmbito familiar e profissional de cada um. Acreditávamos, inocentemente, que os
governantes estariam sempre vigilantes, atentos na defesa dos interesses da
Pátria.

Hoje, crescem as dúvidas: os dirigentes partidários preocupam-se com
o amanhã do Brasil ou estão apenas envolvidos na busca de vantagens
financeiras?

Os partidos de esquerda, encabeçados pelo PT, põem em
execução as diretrizes internacionalistas do Foro de São Paulo, em flagrante
desconsideração para com os Objetivos Nacionais. Pelo menos dois deles, a
Integridade Territorial e a Integração Nacional, vêm sendo flagrantemente
desrespeitados nos dias que correm.

Quanto à Integridade Territorial, tudo começou quando a fotógrafa/antropóloga
suíça, Cláudia Andujar, com inexplicável capacidade de pressão nos gabinetes de
Brasília, criou uma etnia indígena inexistente, a Ianomâmi, na fronteira com a
Venezuela e pôs-se a defender a criação de uma Reserva para seus protegidos,
alegando que tal medida afastaria os garimpeiros, acusados de transmitir doenças
aos índios.

Levantaram-se no exterior as acusações mais absurdas ao Brasil e logo
cresceram as pressões internacionais com vistas à criação de uma vasta área de
acesso interdito ao homem branco. Coube ao ex-presidente Collor de Melo, cassado
por corrupção e agora Senador da República, a tarefa de ceder aos “pedidos” de
governos estrangeiros.

Hoje, 13% do território nacional é destinado às reservas indígenas. O último
problema teve lugar em Roraima onde, por razões desconhecidas do grande público,
a FUNAI, em espúria ligação com o Conselho Indigenista Missionário, o Conselho
Indigenista de Roraima e ONGs de caráter internacional conseguiu, com o
declarado e ostensivo apoio do Poder Executivo, a criação da enorme reserva
Raposa-Serra do Sol.

E, como se não bastasse, a mesma FUNAI, ainda com o apoio do CIMI e agora também
do MST, investe contra o Estado do Mato Grosso do Sul buscando, a título de
proteção aos índios guaranis, praticamente inviabilizar a economia daquela
Unidade da Federação. Some-se, a tudo isso, a ação do INCRA na disseminação de
áreas quilombolas por todo o País e constataremos que, salvo melhor juízo, o
patriotismo desapareceu dos governos socialistas, dando lugar a um
internacionalismo espúrio.

Recentemente, em Londres, reunião organizada pelo indefectível príncipe Charles
e paralela à do G-20, debateu a criação de um fundo financeiro internacional
para bancar a conservação e o uso sustentável das florestas tropicais, entre
elas, é claro, a Floresta Amazônica. Representaram o Brasil o ministro das
Relações Exteriores e o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

Finalidade não declarada da reunião: permitir que países industrializados
continuem a emitir enormes quantidades de carbono, a serem compensadas pela
preservação das florestas tropicais. A longo prazo, no que nos diz respeito,
seria manter a Amazônia subdesenvolvida e parcamente povoada, como uma enorme
reserva de recursos naturais, além de retalhada em territórios indígenas
desejosos de autonomia, subordinando os superiores interesses nacionais aos
estrangeiros, com sérios riscos de secessão.

Por seu turno, a Integração Nacional, entendida como a comunhão dos brasileiros
em torno dos mesmos ideais, vê-se seriamente ameaçada quando, em lugar de
promover a solidariedade entre todos, sem preconceitos de qualquer natureza
conforme reza a Constituição Federal, o Poder Executivo provoca-os, quando
promove a criação de cotas raciais para o ingresso em estabelecimentos de ensino
superior. E, já agora no Congresso, o partido governista, contando com o apoio
da assim chamada “base aliada”, uma mixórdia sem princípios doutrinários, antes
movida pela cobiça que pelos superiores interesses do Brasil, pretende tornar
tal sistema obrigatório até mesmo para o ingresso no serviço público e empresas
particulares. Dessa forma, além de promover o racismo numa sociedade com
altíssimo grau de miscigenação, o universal critério do mérito é solenemente
desprezado em nome de uma nunca bem explicada “justiça social”.

Assim, estão sob ameaça dois dos Objetivos Nacionais: a Integridade Nacional,
pela permanente cobiça estrangeira sobre a região ao norte da calha do rio
Solimões/Amazonas e a Integração Nacional, pela implantação da discórdia entre
irmãos. Quando descobriremos que querem dividir-nos? O que esperar do amanhã, se
o hoje se apresenta tão sombrio?

Há que reagir e buscar lideranças que, com serenidade e patriotismo, proclamem
ao mundo que esta terra tem dono.

Fonte original: página do Instituto Federalista do Brasil.
COMENTÁRIO: " Certamente isso não ocorreria em um país com poderes e recursos desconcentrados."

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