segunda-feira, 22 de junho de 2009

CONTRATO SOCIAL PETISTA

Por Geraldo Almendra

O político é o mais esperto dos animais, e é o único dentre eles que se comporta como patife por instinto de preservação de status social e sobrevivência material, substituindo valores morais, dignidade e honra pelas piores canalhices custe o que custar.

As impunes falcatruas praticadas no Senado, assim como as posições assumidas pelo presidente da apodrecida república tupiniquim em defesa da “história” do amigo Sarney sem qualquer reação relevante dos patifes “esclarecidos”, são as novas demonstrações inequívocas de que a sociedade brasileira convive sem constrangimentos com o novo Contrato Social Petista.

Conforme suas disposições, que vem sido estabelecidas a partir do maior estelionato eleitoral da nossa história, o mesmo que colocou no poder o mais desqualificado político saído do submundo comuno-sindicalista, a sociedade brasileira está mergulhando em um poço sem fundo da corrupção, do corporativismo sórdido e da imoralidade como fundamentos das relações públicas e privadas.

O comportamento social de crianças, adolescentes e adultos já demonstra que a falência da educação e da cultura está descambando para a falência moral das instituições e das relações sociais.

Todos enxergam a absurda impunidade dos ricos, dos poderosos, e de seus cúmplices, corruptos ou não, como um caminho a ser seguido, e que está dando certo, pois pagar por um crime de desvio do dinheiro público, entre tantas outras impunidades observadas no dia a dia do cidadão comum, se torna cada vez mais difícil diante de uma Justiça que não tem mais direito de ser qualificada com esse nome, e das instituições que a auditam e regulam somente nos resta uma profunda vergonha.

As convenções do Contrato Social Petista que fundamentam o projeto de poder perpétuo das “gangs dos quarentas” e seu líder, formalizadas através de acordos de natureza sub-reptícia, tácita ou explícitas, e estabelecidas por indivíduos que se mostram, conforme inúmeros escândalos amplamente divulgados, absolutamente destituídos de princípios morais, já colocaram o país na fronteira de uma revolução de valores que está permitindo que se transforme o poder público em uma estrutura protetora do banditismo de colarinho branco conectado com o crime organizado que comanda o desvio criminoso do dinheiro público e uma absurda ilicitude na sua destinação em um ambiente corporativista e prevaricador.

O mundo, para quem o desqualificado é “o cara”, não demonstra o menor constrangimento em puxar o saco de um desgoverno que não divulga os saques e gastos pessoais da estrutura do poder executivo e dos parentes de seus servidores, feitos com cartões de crédito corporativo – por motivo de “segurança nacional”. Ou seja, no quintal dos outros o roubo do contribuinte não incomoda aos que chamam o Retirante Pinóquio de “o cara”. Que gente sem vergonha, hipócrita e leviana!!

As atitudes de inúmeros políticos portadores de diplomas de representantes do povo são rigorosamente um caso de polícia. DEVIAM IR PARA A CADEIA se tivéssemos poderes de policia dignos desse nome, os mesmos que invadem guetos da pobreza e empresas para matar ou prender, mas que são incapazes de colocar atrás das grandes um bandido protegido pelo petismo. Se colocar a Justiça solta.

O presidente da República precisa ser responsabilizado unilateralmente pela transformação do poder público em um covil de bandidos pelo gritante fato de sua histórica omissão diante de tantos crimes cometidos e de sua recente declaração pública afirmando que o senador José Sarney deveria ter um tratamento diferenciado como contrapartida de sua história política.

O que esse sujeito desqualificado dirá, então, da Governadora, servidora efetivada sem concurso alguns anos atrás, que tem um mordomo – “o secreta”, que ganha mais de R$ 12.000,00 por mês – pago com o dinheiro dos nossos impostos para servir de empregado particular?

E da senadora do PT que tem uma funcionária morando fora do país, mas recebendo seu salário que está sendo pago pelos otários e imbecis dos contribuintes? E, também, do seu amigo do peito que ganhava R$ 3000,00 de auxílio moradia de forma irregular? A declaração do meliante de que nunca percebeu o que estava acontecendo fecha então um ciclo presidencial de desgovernos civis para ninguém botar defeito. NADA PRESTOU!

Vamos parar por aí, pois muitas laudas teriam que serem escritas para listar as sacanagens com o dinheiro dos contribuintes que estão sendo praticadas pelos homens que tem uma “boa história” para contar. Fernandinho Beira-Mar é gente muita fina diante desses patifes, os verdadeiros responsáveis pelas desgraças sociais do nosso país.

É claro que o deficiente físico, que está se tornando junto com o “gênio informático” seu herdeiro, uma das maiores fortunas do país, sempre vai dizer que nada sabe, que nada viu, e que nada ouviu.

Quando defende seus cúmplices, de que história política esse desqualificado está se referindo? De alguém de comportamento sem manchas e que fez algum bem para o país durante sua vida política que, para nossa desgraça, continua? A podridão do feudo maranhense é apenas um das pontas dos icebergs da degeneração moral da política do nosso país. Esses senhores não passam de bandidos. Somente isso.

Desde quando a história de alguém pode impedi-lo de pagar pelos seus crimes mesmo que um comportamento ilibado pudesse ser comprovado?

Quem tem história de valor para contar são os cidadãos honestos que trabalham mais de cinco meses por ano para sustentar esses canalhas que continuam insistindo impunemente em nos fazer de imbecis e otários.

O que se descobre atualmente sobre o comportamento criminoso de senadores e deputados é resultado direto do caos moral instalado no país depois que o poder público foi entregue para os esclarecidos patifes, atores do golpe da “abertura democrática”, época em que a criminalidade do colarinho branco passou a não perceber mais limites nem riscos relevantes de punição.

Os arquivos vivos das canalhices praticadas dentro do poder público são tantos, com tantos cúmplices, e tanta impunidade, que o castelo de cartas prostituição da política precisa ser protegido a qualquer preço.

Aprendemos também durante o desgoverno petista que as relações políticas internacionais alimentadas pelo Retirante Pinóquio tem se mostrado exemplos de canalhice, hipocrisia, e leviandade explícita, pois os líderes mundiais somente enxergam a corrupção e a prevaricação em seus próprios países conforme seus paradigmas legais. Nos dos outros é algo sem a menor importância diante do objetivo geopolítico de transformar nossas riquezas em patrimônio do mundo graças aos “caras”, admirados pelos que estão de olho grande no nosso continente.

Aqueles que poderiam mudar o rumo da falência moral das relações públicas e privadas estão em estado de profunda omissão, cumplicidade ou covardia.

A caserna nada faz escondendo-se – aqueles ainda não subornados ou que ainda não trocaram a bandeira do país pela de estrela única do PT – na falsa premissa de que é necessário um movimento popular nas ruas, sem considerar que o imbecil coletivo foi fabricado pelas oligarquias políticas prostituídas durante a abertura democrática justamente para que chegássemos a esse desvario de desgoverno petista.

As elites esclarecidas têm demonstrado uma total apatia apátrida e uma ilimitada capacidade de ceder ao suborno em suas infinitas formas, para entregar o país de forma definitiva ao controle de um Estado de Direito Petista.

Não se pode contar com um povo vencido pelo cansaço de promessas de políticos safados, e com suas consciências críticas esgarçadas e apagadas por uma “revolução educacional” construtivista sem vergonha e promovida por desgovernos civis, que lhes outorgou, intencionalmente, diplomas de ignorantes e, agora, compulsoriamente são induzidos a aceitarem o rótulo de dependentes do assistencialismo clientelista que se provou ser o maior projeto de compra de votos da civilização ocidental moderna.

Qual o cidadão sem formação que aceitará lutar por um contrato social que lhe obrigue a vencer na vida pelo mérito e pelo trabalho, se acima do mínimo do que precisar para sobreviver sempre lhe será entregue de mãos beijadas pelo poder público mais corrupto e prevaricador de nossa história?

Qual o estudante universitário que irá pintar suas caras e lutar por uma sociedade justa e verdadeiramente democrática diante do suborno de sua própria entidade representativa, que se prestou a aceitar subornos clientelistas, ao mesmo tempo em que presencia o absurdo e descarado relativismo da Justiça a lhes provar que o bom mesmo é ser corrupto e amigo dos “homens” do PT?

Mesmo assim os poucos que sobram podem iniciar um processo de mudança. Basta vencer a covardia e o medo de lutar por um futuro para os seus filhos e suas famílias, que não os obriguem a serem escravos do petismo, corruptos e imorais por obrigação.

A primeira atitude que temos que tomar é não reeleger ninguém dos quadros políticos atuais nas próximas eleições.

Se isso não for feito o país somente mudará pelas vias de uma revolução civil-militar, o que temos cada vez mais dúvidas da sua possibilidade, pelas redundantes demonstrações de apatia, omissão ou covardia dos que ainda podem se aglutinar e lutar por uma nova sociedade livre dos bandidos que infestaram o poder público.

O petismo está próximo da vitória absoluta com a estranha “virtude” de não ter promovido uma luta armada para tomar o poder depois de receber o país do regime militar junto com as oligarquias políticas prostituídas, que prepararam o caminho para a tomada do poder pelo PT depois do último desgoverno do sociólogo, que abriu as portas para a transformação definitiva do poder público em um covil de Bandidos. As lutas das “gangues dos quarentas” foram travadas no submundo da corrupção, da prevaricação e do corporativismo mais sórdido.

Os instrumentos de tomada do poder pelo petismo têm sido a absurda manipulação dos menos favorecidos empregados ou desempregados, com casa ou sem casa, com terra ou sem terra, a cumplicidade do submundo do comuno-sindicalismo, a cumplicidade da academia, da mídia marrom vendida, e do meio artístico amante de Cuba, mas adorador do materialismo capitalista, a cumplicidade de um poder público infestado de militantes, o suborno dos esclarecidos patifes e de seus cúmplices, a cumplicidade do imbecil coletivo do povo formado pelos desgovernos civis, a prostração cívica e moral das Forças Armadas, e a covardia, o medo, e omissão do resto.

Resumindo, a ascensão do petismo representa a definitiva falência moral da sociedade brasileira, iniciada pelos desgovernos civis que o antecederam.

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