O
triângulo que se gestou a partir de 2008, trata de um pacto entre o terrorismo,
o narcotráfico e territórios, firmado
entre Chávez, as FARC e o grupo terrorista Hesbolá e desenvolvido por Nicolás
Maduro. As FARC são consideradas pela UE e pelos EUA um grupo terrorista com
ampla atividade narcotraficante, presente no México e se estendendo até o sul
da Argentina.
As FARC teceram nas últimas
décadas os melhores contatos com os "capos" dos cartéis de drogas
mais sangrentos, com o de Sinaloa, para a lavagem de dinheiro e sequestros
extorsivos, ao mesmo tempo em que dizem impulsionar um diálogo de paz com o
governo. O dinheiro das drogas Hesbolá para financiar as atividades
terroristas Hesbolá foi facilitado pelo ditador venezuelano que atou as pontas
interessadas no comércio das drogas.
As ligações do Hesbolá com
Chávez e as Farc são bem conhecidas pelo FBI. Trata-se
de Ghazi Nasr, libanês naturalizado
venezuelano, responsável pela arrecadação de dinheiro com grupos islâmicos
chiitas da América Latina para o grupo terrorista. Contando com a capacidade
logística e a permeabilidade da fronteira com a Colômbia, Chávez ampliou o "mercado" e os aviões
carregados de cocaína começaram a voar para a África Ocidental, onde os
controles são tão permissivos como em Caracas. Dali com destino à Europa, onde
os operadores do Hesbolá se encarregavam de comercializar. Os lucros eram
repartidos entre as partes em proporções iguais, num negócio redondo e
blindado.
O fluxo contínuo era
garantido por três homens de confiança de Chávez: Hugo Carvajal, dirigente da
Inteligência Militar, que foi detido em Aruba em 2014, com pedido de extradição
pelos EUA. Mas a Holanda impediu o processo e Carvajal voltou a Caracas, onde
foi recebido com honras de herói por Maduro. O segundo, Rangel Silva, militar da intimidade de Chávez e
governador do estado de Trujillo, em contato direto com os terroristas das
FARC, facilitando o tráfico de arma e identidades falsas para os insurgentes,
segundo uma investigação do The New York Times. O terceiro era
Rodríguez Chacín, militar que participou com Chávez da tentativa de golpe de
Estado em 1992. Capitão da Marinha, que se autodenominava "filósofo",
peça chave na teia do narcotráfico e do terrorismo. Atualmente é governador do
Estado de Guárico.
A
Pedevesa, companhia de petróleo da Venezuela também foi envolvida, facilitando
o milionário negócio. A Pedevesa comprava a vontade e o silêncio de
pessoas incômodas em todo o país. E foi utilizada para mobilizar e lavar
centenas de milhões de dólares durante o período de Chavez e atualmente com
Maduro.
Walid Makled Garcia, "El Turco",
detido na Colômbia e extraditado para os EUA, confessou sua participação nos
crimes de narcotráfico e os vínculos com os figurões dos governos Chávez e
Maduro: "Todos os meus sócios são generais nos mais altos cargos".
Makled enviava 10 toneladas mensais de cocaína para os EUA.
Fonte:
http://www.infobae.com/ Crédito: Rodrigo Acevedo Musto. Tradução resumida: A.
Montenegro.
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