sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

"SEMENTES DA DESTRUIÇÃO"...

...É o título de um livro lançado em 2007, que expõe "a agenda oculta da manipulação genética". O autor, F. William England, é um destacado pesquisador sobre as origens da "revolução verde", que envenena sistema alimentar do planeta e as empresas que conduzem este processo devastador visando a redução da natalidade,  população e... Altos lucros.

No fim da II Guerra Mundial, Nelson Rockefeller "não perdeu tempo para tirar vantagens das novas possibilidades econômicas. Enquanto o irmão John idealizava métodos mais eficientes para promover a pureza racial e redução da população, Nelson trabalhava do outro lado juntando homens de negócios internacionais interessados em controlar a produção de alimentos no mundo subdesenvolvido."

Durante a guerra, sob o pretexto de combater a infiltração nazista e promover a "democracia americana", Nelson R. e aliados, estenderam seus negócios, para a Argentina, o Brasil, Peru, México e Venezuela preparando a base de um vasto império. Já controlava 1.600 jornais e mobilizou seu staff para saturar a mídia com histórias sobre os negócios agrícolas de sua empresa IBEC (*). Iniciava-se Revolução Verde.

Nos anos 60 ele convidou a gigante Cargill para trabalhar no Brasil produzindo  sementes de milho híbrido, porcos, contratos para arar a terra,  pulverizar culturas com helicópteros e  silos para armazenar grãos. Uma das empresas IBEC, a Agroceres, viria a desempenhar um papel chave com a biotecnologia. O Brasil, passou a  terceiro maior produtor de milho do mundo.

Em 2007, 58% das empresas que comercializavam sementes eram multinacionais. A Monsanto adquiriu a Agroeste e ficou com 40% do mercado do milho híbrido. As sementes desenvolvidas pela EMBRAPA, correspondiam a 5% do mercado nacional.

Em 2008 a Monsanto adquiriu duas empresas de tecnologia do grupo Votorantim e o controle de uma empresa mineira que dominava a produção de sementes e tecnologia do algodão. O IBEC de Rockefeller foi engolindo as empresas nacionais pequenas e médias. Tudo para transformar os transgênicos em produtos comerciais, servindo-se das flexíveis leis brasileiras.

Velhas fazendas foram transformadas em fábricas, para substituir os  recursos naturais por substâncias geneticamente modificadas,  "comida-lixo". Enquanto a terra descansava depois de 5 colheitas de cana, plantava-se soja para hidrogenar o solo. E a cada ano a Monsanto e suas parceiras ganham mais terreno.

Os grãos geneticamente modificados e patenteados são comercializados em venda casada com o Roundap (glifosato) e Neonicotinóides que  atuam sobre o sistema nervoso central dos insetos, abelhas,  pássaros e também afetam o desenvolvimento do cérebro de humanos recém-nascidos. O pólen das sementes contamina as variedades de plantações periféricas. Como adotamos esta "revolução" sem sentir os efeitos?

Kinssinger, um empregado dos Rockefeller, elaborou um "Memorando Secreto" (NSSM 200) e o Brasil foi escolhido como cobaia para implementar o plano de esterilização das mulheres com vistas à redução de população. O Ministério da Saúde começou a investigar depois de uma denúncia do Jornal do Brasil em Maio de 1991: "Aproximadamente 44% das mulheres brasileiras entre 14 e 55 anos tinham sido esterilizadas (...) com os programas iniciados em meados dos anos 1970.

As organizações  internacionais International Planned Parenthood Federation, US Pathfinder Fund, Association for Voluntary Surgical Contraception, Family Health International, convenceram o governo brasileiro que "cooperavam com o desenvolvimento economico, aliviando a pobreza". E recomendaram os programas de educação escolar, aborto... como fazem até hoje a partir da ONU, incluindo outras indicações para mudança de comportamento. Sementes da destruição na instrução pública.

E nos alimentos industrializados com transgênicos, os elementos que espalham diversos males, como cânceres, diabetes, artrites, obesidade... E tudo se desenvolveu com "anuência do governo Fernando Henrique (...) a empresa (Monsanto) é conhecida pelas falsificações de pesquisas e intimidação de cientistas, além da compra de autoridades governamentais, como foi comprovado pelo governo da Índia. Nos EUA, a “consolidação no mercado” resultou em condenação por invasão de propriedade, negligência, supressão da verdade e ultraje."

Um exemplo é o de  Michael Taylor, que era advogado da Monsanto e se tornou diretor da FDA (agência que controla a qualidade dos alimentos, medicamentos e cosméticos comercializados nos EUA). Depois de modificar as normas para comercialização de transgênicos Taylor voltou para a Monsanto, onde assumiu o cargo de vice-presidente.

A "revolução verde" se acentuou entre nós depois que Nelson Rockefeller convidou em 1989 "líderes" politicos, banqueiros, intelectuais da América do Sul para o Diálogo Interamericano. Ali se vendeu a idéia do "comunismo suave" implantado em nosso continente. Novos pesticidas altamente tóxicos são comercializados livremente. E estão presentes em todos os produtos derivados da soja e do milho geneticamente modificados.

Monsanto, Syngenta, Bayer, DuPont e Dow Química, lideram as patentes e comercialização de sementes de todo tipo. Entre os produtos mais atingidos pela modificação genética estão: algodão, arroz, batata, canola, milho, soja e tomate. 

No trabalho de F. W. England, estão documentados todos os passos da conspiração verde que fundamenta o "comunismo suave", para beneficiar empresas e projetos de umas poucas famílias com sobrenomes: Rockefeller, Bush, Morgan, Rothschild... O papel das ongs e muito mais para entender o mundo em que vivemos.

(*)International Basic Economy Corporation (IBEC)

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