Tortura
chinesa, tortura na Bíblia, na "santa" inquisição do Vaticano, nas
guerras... Centenas de modalidades documentadas. No Brasil colonial amarravam
as mãos e os pés a quatro cavalos, que eram tocados para arrancar os membros do
condenado. Pergunte a qualquer pessoa se é contra ou a favor da tortura. A
resposta da maioria absoluta, presumivelmente será: Sou contra! Mas os humanos continuam
aplicando a tortura contra outros humanos.
O
sadismo mostra sua face nos lares, entre
bandidos, nas carceragens e nas ruas...Torturados no trânsito chegam ao
paroxismo. A televisão tortura mentalmente os brasileiros que visualizam
impotentes e perplexos, cenas de fuzilamento, cabeças sendo cortadas ou seres
humanos sendo embebidos com gasolina e incendiados e outras barbaridades
rotineiras.
Torturam-nos com noticiários, propaganda subliminar e novelas
idiotas, imagens cruentas envolvendo menores, casais, estudantes e acidentes de
trânsito... Diariamente. É rotina de pauta. Imagens dos coletivistas do PT e
bandidos associados são torturantes quando sabemos que estarão livres e são os
gerentes da nação.
Os
que escrevem sobre o assunto costumam atribuir esta prática aos regimes
ditatoriais, como metodologia no processo de destruição da moral, submissão e
até eliminação física dos inimigos. O PT
e seus asseclas consideram os não filiados ao socialismo do século XXI, que já
arrasou com a Venezuela, inimigos imediatos.
Os tratados sobre direitos humanos
condenam qualquer tipo de tortura, os Estados se comprometem a bani-la. Mas...Os governantes
pensam: e se for aplicada contra terroristas, com o propósito do tipo segurança
nacional, defesa de inocentes...?
Nos
anos sessenta, alguns policiais brasileiros foram instruídos por um agente
americano, sobre métodos de tortura para obter confissões rápidas dos
militantes de organizações internacionalistas, treinadas e financiadas por Cuba
na guerra assimétrica, guerrilhas, com o objetivo de formar um exército
popular, que supostamente enfrentaria as FFAA e tomaria o governo para
instituir a ditadura popular comunista.
Dan Mitrione, um suposto agente da CIA atuou em nosso
território, na Argentina e finalmente no Uruguai, onde foi morto pelos Tupamaros. no Uruguai.
Circularam na época, esparsas informações sobre o "soro da verdade",
que após injetado fazia até morto falar.
Nos
EUA, tanto políticos como parte do
público admitem que os abusos contra a pessoa são toleráveis para "proteger
a segurança" e outros consideram o método indigno e ineficaz. A relação
percentual entre os que justificam a
tortura e os que a condenam é de 51% a favor da Cia. Os demais, 29% condenam e 20% não sabem... "O que os olhos não vêem o
coração não sente".
É bastante ler os informes do Senado dos EUA sobre a
utilização de métodos de tortura pela Cia e alguns policiais e anotar que quase metade da população
americana aceita como justificável. Cerca de 40% acha que o informe do Sendo não
deveria ser publicado.
O Senador John McCain,
que foi prisioneiro e torturado pelos vietnamitas do norte, disse que: "O
uso da tortura compromete nossa crença de que toda pessoa, inclusive os
inimigos, tem direitos humanos básicos... Isto tem a ver com o que éramos, quem
somos e quem queremos ser"... The
Economist diz que "uma política oficial de tortura corrompe os
torturadores e seus supervisores." Enfrentar este vergonhoso tema
publicamente é um sinal positivo. Os ingleses ficam caladinhos, mas sabe-se que
já utilizaram soldados e prisioneiros como cobaias, testando drogas para
treinar seus preciosos agentes de inteligência.
Tortura mais
bestial é aquela que planta a tristeza no coração dos que perdem seus jovens
nestas guerras planejadas por psicopatas coletivisas. Os mandantes ficam bem protegidos
e distantes do terreno onde a destruição de vidas, bens patrimoniais e crenças
abate o espírito, a moral da nação.
Falta expor e eliminar outras metodologias
dos gigantescos estados, ditaduras disfarçadas a serviço do corporativismo
industrial militar que tem deixado tanta
gente "embaixo da ponte" e submetida à tortura mental e física dos
dependentes de drogas. O Prefeito petista de São Paulo tem seu laboratório de
experiência na cracolândia e até paga, acho que 15 Reais diários às
"cobaias".
A segunda guerra mundial teve o armistício descontinuado com as guerras da Coréia, Vietnam, guerrilhas e revoluções na África e nas Américas, guerra no Oriente Médio, atentados brutais por toda parte com imenso saldo de vítimas. A mesma Alemanha ainda não tem seu status de nação restabelecido. Continua sendo castigada. As tiranias e totalitarismos se multiplicam.
A democracia daquele modelo dos fundadores da EUA sofreu modificações sutís. O que nos leva à idéia da necessidade de refletir sobre os fundamentos originais da utopia democrática, porque as variações não solucionaram os problemas de relacionamento entre nações, nem entre os governantes e os cidadãos. Talvez seja necessário um limite à voracidade da concentração dos recursos gerados pelo capitalismo nas mãos de uns poucos e os poderes do complexo industrial militar. Com mais transparência e menos segredos.
A pior das ditaduras, a herança de Stalin, a pior das experiências de organização do estado, da economia e da sociedade, financiada pelos maiores capitalistas, lhes rendeu bons frutos comerciais, mas foi a pique. Agora querem restabelecê-la, a nível mundial. Avançar para um ambiente, onde a informação, em tempo real, com as tecnologias já disponíveis que informam e aproximam povos e culturas, parece cada vez mais provável.
Os que pagam as contas podem identificar as formas torturantes das tiranias contemporâneas com maior facilidade e agilidade. Isto conduz cada nação a agir com mais liberdade na rota da convivência mais civilizada entre estados e nações. Sabe-se que as práticas de tortura são tão ineficientes como qualquer outro tipo de violência, guerreira regular ou assimétrica.
Fustel de Coulanges, em "A cidade antiga", obra clássica sobre as
origens do direito romano, descreve o culto aos antepassados: na entrada de
cada casa estava a chama sagrada, alimentada pelos chefe da família. À entrada
e à saída, todos os membros da família homenageavam os "deuses lares".
Os cadáveres não eram venerados mas sim a energia (espiritual), os exemplos e
valores transmitidos em família, a continuidade da tradição que identificava
com os antepassados. A memória genética é torturada quando a cultura ancestral,
os costumes e tradições nacionais são afetados pela imposição de uma hegemonia
cultural coletivista e global.
Em muitos Estados
preserva-se a memória do "soldado desconhecido". Um alívio para os
familiares que não puderam sepultar seus mortos. As guerras são crimes cometidos
no atacado. A única justificativa plausível para tirar a vida do outro é a auto
defesa da vida e do patrimônio diante de psicopatas.
As guerras poderão figurar
apenas no passado histórico, quando a civilização avançar para o estado de
respeito entre culturas e comércio justo, sem a necessidade de domínio
colonizador com imposição cultural. E
então a tortura mental resultante de práticas coloniais será arquivada entre as mais
vergonhosas páginas da civilização e substituída pelo respeito e colaboração.
Até lá a humanidade terá de administrar a violência das guerras assimétricas, os crimes
continuados contra a família e contra a pessoa, todas estes modalidades de
tortura coletiva que perpetuam os crimes velados contra indivíduos sob
responsabilidade dos Estados omissos.
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