segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

MÉTODOS DE TORTURA


 Tortura chinesa, tortura na Bíblia, na "santa" inquisição do Vaticano, nas guerras... Centenas de modalidades documentadas. No Brasil colonial amarravam as mãos e os pés a quatro cavalos, que eram tocados para arrancar os membros do condenado. Pergunte a qualquer pessoa se é contra ou a favor da tortura. A resposta da maioria absoluta, presumivelmente será: Sou contra! Mas os humanos continuam aplicando a tortura contra outros humanos.

O sadismo mostra sua face nos lares,  entre bandidos, nas carceragens e nas ruas...Torturados no trânsito chegam ao paroxismo. A televisão tortura mentalmente os brasileiros que visualizam impotentes e perplexos, cenas de fuzilamento, cabeças sendo cortadas ou seres humanos sendo embebidos com gasolina e incendiados e outras barbaridades rotineiras. 

Torturam-nos com noticiários, propaganda subliminar e novelas idiotas, imagens cruentas envolvendo menores, casais, estudantes e acidentes de trânsito... Diariamente. É rotina de pauta. Imagens dos coletivistas do PT e bandidos associados são torturantes quando sabemos que estarão livres e são os gerentes da nação.

Os que escrevem sobre o assunto costumam atribuir esta prática aos regimes ditatoriais, como metodologia no processo de destruição da moral, submissão e até eliminação física  dos inimigos. O PT e seus asseclas consideram os não filiados ao socialismo do século XXI, que já arrasou com a Venezuela, inimigos imediatos. 

Os tratados sobre direitos humanos condenam qualquer tipo de tortura, os Estados  se comprometem a bani-la. Mas...Os governantes pensam: e se for aplicada contra terroristas, com o propósito do tipo segurança nacional, defesa de inocentes...?

Nos anos sessenta, alguns policiais brasileiros foram instruídos por um agente americano, sobre métodos de tortura para obter confissões rápidas dos militantes de organizações internacionalistas, treinadas e financiadas por Cuba na guerra assimétrica, guerrilhas, com o objetivo de formar um exército popular, que supostamente enfrentaria as FFAA e tomaria o governo para instituir a ditadura popular comunista. 

Dan Mitrione, um suposto agente da CIA atuou em nosso território, na Argentina e finalmente no Uruguai, onde foi morto pelos Tupamaros. no Uruguai. Circularam na época, esparsas informações sobre o "soro da verdade", que após injetado fazia até morto falar.

Nos EUA, tanto  políticos como parte do público admitem que os abusos contra a pessoa são toleráveis para "proteger a segurança" e outros consideram o método indigno e ineficaz. A relação percentual entre os  que justificam a tortura e os que a condenam é de 51% a favor da Cia.  Os demais, 29% condenam e 20%  não sabem... "O que os olhos não vêem o coração não sente". 

É bastante ler os informes do Senado dos EUA sobre a utilização de métodos de tortura pela Cia e alguns policiais  e anotar que quase metade da população americana aceita como justificável. Cerca de 40% acha que o informe do Sendo não deveria ser publicado.

O Senador John McCain, que foi prisioneiro e torturado pelos vietnamitas do norte, disse que: "O uso da tortura compromete nossa crença de que toda pessoa, inclusive os inimigos, tem direitos humanos básicos... Isto tem a ver com o que éramos, quem somos e quem queremos ser"...  The Economist diz que "uma política oficial de tortura corrompe os torturadores e seus supervisores." Enfrentar este vergonhoso tema publicamente é um sinal positivo. Os ingleses ficam caladinhos, mas sabe-se que já utilizaram soldados e prisioneiros como cobaias, testando drogas para treinar seus preciosos agentes de inteligência.

Tortura mais bestial é aquela que planta a tristeza no coração dos que perdem seus jovens nestas guerras planejadas por psicopatas coletivisas. Os mandantes ficam bem protegidos e distantes do terreno onde a destruição de vidas, bens patrimoniais e crenças abate o espírito, a moral da nação. 

Falta expor e eliminar outras metodologias dos gigantescos estados, ditaduras disfarçadas a serviço do corporativismo industrial militar  que tem deixado tanta gente "embaixo da ponte" e submetida à tortura mental e física dos dependentes de drogas. O Prefeito petista de São Paulo tem seu laboratório de experiência na cracolândia e até paga, acho que 15 Reais diários às "cobaias".

A segunda guerra mundial teve o armistício descontinuado com as guerras da Coréia, Vietnam, guerrilhas e revoluções na África e nas Américas, guerra no Oriente Médio, atentados brutais por toda parte com imenso saldo de vítimas. A mesma Alemanha ainda não tem seu status de nação restabelecido. Continua sendo castigada. As tiranias e totalitarismos se multiplicam. 

A democracia daquele modelo dos fundadores da EUA sofreu modificações sutís.  O que nos leva à idéia da necessidade de refletir sobre os fundamentos originais  da utopia democrática, porque as variações não solucionaram  os problemas de relacionamento entre nações, nem entre os governantes e os cidadãos. Talvez seja necessário um limite à voracidade da concentração dos recursos gerados pelo capitalismo nas mãos de uns poucos e os poderes do complexo industrial militar. Com mais transparência e menos segredos.

A pior das ditaduras, a herança de Stalin, a pior das experiências de organização do estado, da economia e da sociedade, financiada pelos maiores capitalistas, lhes rendeu bons frutos comerciais, mas foi a pique. Agora querem restabelecê-la, a nível mundial. Avançar para um ambiente, onde a informação, em tempo real, com as tecnologias já disponíveis que informam e aproximam povos e culturas, parece cada vez mais provável. 

Os que pagam as contas podem identificar as formas torturantes das tiranias contemporâneas com maior facilidade e agilidade. Isto conduz cada nação a agir com mais liberdade na rota da convivência mais civilizada entre estados e nações. Sabe-se que as práticas de tortura são tão ineficientes como qualquer outro tipo de violência, guerreira regular ou assimétrica.

Fustel de Coulanges, em "A cidade antiga", obra clássica sobre as origens do direito romano, descreve o culto aos antepassados: na entrada de cada casa estava a chama sagrada, alimentada pelos chefe da família. À entrada e à saída, todos os membros da família homenageavam os "deuses lares". Os cadáveres não eram venerados mas sim a energia (espiritual), os exemplos e valores transmitidos em família, a continuidade da tradição que identificava com os antepassados. A memória genética é torturada quando a cultura ancestral, os costumes e tradições nacionais são afetados pela imposição de uma hegemonia cultural coletivista e global.

Em muitos Estados preserva-se a memória do "soldado desconhecido". Um alívio para os familiares que não puderam sepultar seus mortos. As guerras são crimes cometidos no atacado. A única justificativa plausível para tirar a vida do outro é a auto defesa da vida e do patrimônio diante de psicopatas. 

As guerras poderão figurar apenas no passado histórico, quando a civilização avançar para o estado de respeito entre culturas e comércio justo, sem a necessidade de domínio colonizador com  imposição cultural. E então a tortura mental resultante de práticas coloniais será arquivada entre as mais vergonhosas páginas da civilização e substituída pelo respeito e colaboração.

Até lá  a humanidade terá de administrar a violência  das guerras assimétricas, os crimes continuados contra a família e contra a pessoa, todas estes modalidades de tortura coletiva que perpetuam os crimes velados contra indivíduos sob responsabilidade dos Estados omissos.






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