No dia 26 de Maio p.p. o blog GPS do Agro Negócio publicou a informação:
“Pastorais sociais da Arquidiocese de Juiz de Fora realizam no dia 1º de junho, no salão da Cúria, um curso de capacitação para os animadores do Plebiscito pelo Limite da propriedade.”
“De junho a agosto os "neo-capacitados" colherão assinaturas para o abaixo-assinado e na semana da Pátria, de 1º a 7 de setembro a votação popular em si.”
“O curso na Cúria Metropolitana é uma forma de preparar as pessoas que vão ajudar, em um primeiro momento no recolhimento das assinaturas, e depois na consulta popular sobre Reforma Agrária.”
“Os organizadores seguem a cartilha do Texto Base da Campanha da Fraternidade 2010, n. 120, que teve como tema Economia e Vida. É uma realização do Fórum Nacional da Reforma Agrária em parceria com a CNBB.”
“A iniciativa foi um compromisso assumido pelas pastorais sociais durante o Fórum das Pastorais Sociais e Assembléia Popular do Regional Leste II, que aconteceu de 24 a 25 de abril em Belo Horizonte (MG) e Sabará (MG).”
“A organização em Juiz de Fora é da Cáritas Arquidiocesana, Setor Pastoral Social e Comitê Central Popular”
No dia 30 de Maio, o mesmo blog publicou a carta do Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, documentando a ação invasiva e desrespeitosa dos “religiosos” que respondem à CNBB, à Pastoral da Terra e à Caritas uma organização surgida na Alemanha em l897, presente hoje em todo o planeta, com investimentos, escolas e ongs “nacionalizadas”.
A mesma Cáritas, segundo documentos do governo da Polônia, na década de 1950, “ajudou o poder comunista a infiltrar-se nas instituições católicas”. O padre Joseph Bak, informante de codinome “Prosty”, confessou que “o poder comunista me pediu para fazê-lo para eles, e pensei que fosse um bem para a Igreja...”
É esta “igreja” infiltrada, que age através do CIR, do CIMI, da CNBB, uma espécie de facção rebelde dentro da estrutura eclesial, que adota, defende e propaga uma teologia (da libertação) contrária aos dogmas católicos. Estes mesmos padres desviados (ou deliberadamente infiltrados?), como o ex frei Boff, ajudaram a construir o PT, lobo em pele de cordeiro que até hoje pousa de bom moço e há quem acredite.
Abaixo, a carta do prelado, Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo Metropolitano Juiz de Fora, datada de 28 de Maio de 2010, mostrando como agem estes agentes pastorais:
“Prezados,
“Informo que tal evento foi marcado sem nenhum conhecimento nem do Arcebispo, nem da Coordenação da Pastoral Arquidiocesana e tão logo tomei conhecimento, determinei o seu imediato cancelamento.”
“Na verdade as pessoas que o convocaram usaram de má fé, aproveitando meu estado de saúde precário, estando eu em convalecença de um cirurgia de risco à qual fui submetido, parcialmente afastado de muitas atividades da Arquidiocese.”
“Não consultaram, não pediram licença, não nos comunicaram que haviam tomado tal decisão. É de se lamentar!”
“Juntamente com um grande número de Bispos brasileiros não concordo com os métodos e nem com a introdução do tema de caráter muito polêmico e de cunho ideológico e partidarista, se não for eleitoreiro.”
“Peço que no mesmo espaço que vocês divulgaram a infausta nóticia abusadora do nome da Arquidoces e Juiz de Fora, divulguem também esta minha mensagem.”
“Dom Gil Antônio Moreira Arcebispo Metropolitano Juiz de Fora, 28 de maio de 2010”
Vale lembrar outro texto do GPS: Num balanço geral, “a agricultura e pecuária foram responsáveis por 42% das exportações brasileiras em 2009”.O balanço final da década também cumprirá as estimativas prognosticadas pelos analistas e atingirão os 400 bilhões de superávit.
O presidente Lula, useiro e vezeiro da propaganda de que ele pagou a dívida do Brasil com o FMI, e que o Brasil tem mais de U$ 200 bilhões de reservas, se “esquece” de dizer de onde veio o dinheiro: em boa parte das sobras das exportações do agronegócio.”
O presidente Lula, useiro e vezeiro da propaganda de que ele pagou a dívida do Brasil com o FMI, e que o Brasil tem mais de U$ 200 bilhões de reservas, se “esquece” de dizer de onde veio o dinheiro: em boa parte das sobras das exportações do agronegócio.”
A pergunta fica aí: cadê o resto dos bilhões?
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