terça-feira, 16 de março de 2010

CRIME E MAUS POLÍTICOS

Por Arlindo Montenegro

Lembrei o "Crime e Castigo", aquele inferno anímico dos personagens de Dostoievsky é perceptível por quem, todas as manhãs se move no mundo do trabalho. Os maus políticos já providenciaram as armadilhas e eles mesmos alimentam o terreno para os criminosos, que nos mantêm reféns no espaço onde a garantia dos cidadãos é assegurada no texto constitucional. Só no papel, que na prática o estado não garante mesmo!

Outro dia uma pessoa muito próxima ficou admirada. Não sabia que o mst era uma organização clandestina, isto é, sem o registro legal requerido para as associações, aquela documentação cartorial que alinha todos os movimentos associativos, em pé de igualdade jurídica. Que garante o "castigo" e traça os limites da ação. Uma pessoa jurídica é uma "pessoa" diante da Lei, quando a gente vive no ambiente de um estado democrático de direito.

Quando o estado prestigia, financia, coloca o chapéu de uma organização ilegal, sinaliza que o crime pode ser praticado. Quando a máxima autoridade da hierarquia institucional despreza os valores tradicionais, prestigia a máquina de corrupção, sinaliza aos comandantes do crime que atuam na marginalidade, nos bancos, no congresso nacional a investir mais, que a impunidade está garantida em todos os níveis.

Desrespeitar as leis vigentes, sinaliza que os objetivos da construção responsável do estado democrático de direito, estão descartados. Assim é bom para as mentalidades coletivistas no poder, que os traficantes e o mst utilizem menores como barreira contra a repressão policial. Assim o mst pode manter com verbas oficiais a escolinha de guerrilha em Guararema, um município pertinho da capital paulista, com instrutores até mesmo das amigas Farc. E a tal "reforma agrária" não sai do papel e do discurso. Alguns dizem: curioso! Ou será: criminoso!

Quando o estado controla os currículos educacionais promovendo o analfabetismo funcional, quando o estado mantém uma poderosa máquina de propaganda para esconder que a saúde, a segurança, a economia dos particulares e das empresas, está sendo roubada, os promotores da vulnerabilidade nacional atuam livremente. É o crime organizado com o beneplácito do estado, desenvolvendo uma guerra sem trégua, sem quartel para manter a submissão mental dos desesperados. E a população é vítima da ilusão permanentemente espalhada por todos os meios de comunicação que contribuem para a formação da opinião cega, surda e muda.

Nossas instituições estão na UTI e os nossos governantes e políticos, liderados e obedientes ao discurso solerte, repisado pela mídia oficial, forma opiniões na contra mão dos interesses pessoais, do povo, gente que chora e ri. Cidadãos! Um discurso que atende interesses da dominação global, carreando nossas riquezas materiais e capando os resultados financeiros a título de juros bancários. Tudo secundado pelo terrorismo decorrente dos impunes crimes do estado.

Todos estes governantes fantasiados de democratas – exceto o atual que sabemos ser coletivista e totalitário, bastando refletir sobre o prestígio oficial aos ditadores mais violentos da história passada e atual e na prática das relações exteriores – escrevem a história dos frouxos no trato com os costumes e modismos importados, que acabaram por desfigurar a cultura da nação. Intelectuais e artistas, formadores de opinião pública ajudaram a estabelecer o ambiente e a organização do crime institucional.

O mais longo período de um partido no poder a serviço da impunidade cínica, do desmonte da autonomia entre os três poderes, do prestígio ao crime organizado, o período de corrupção aberta e desavergonhada, está sendo construído pelos comunistas do PT e seus pares. É nisto que a nação está encalacrada. E uns poucos gatos pingados anotam que tudo quanto o Sr. Presidente critica, é resultante destas políticas predatórias da ordem jurídica anarquizada pelos ideólogos marxistas no comando da nação. Estamos fazendo o bolo da festa coletivista, com os ingredientes do que resultou em sofrimento, mortes, fome, prisões, campos de concentração em tantas nações.

O crime organizado a partir do poder central se mantém imune à punição. A punição fica para a sociedade brasileira, desprezada por seus representantes, pelos que ocupam o poder legislativo e judiciário, submissos, obedientes ao poder executivo, onde desfilaram e desfilam os que nasceram no Brasil, se dizem "filhos do Brasil", mas trabalham por descaracterizar o Brasil como Nação. Trabalham pelo "internacionalismo proletário", pelas empresas transnacionais, pelos interesses dos banqueiros internacionais. Servem ao Governo Mundial ideal dos marxistas e seus irmãos rosados do PSDB.

E os nacionais, em sua maioria esmagadora, podem dizer que "não sabiam". A verdadeira informação não lhes chega. Uma ou outra traço das ações infames aparece de maneira rápida, some. Não se fala mais nisso. O que persiste é a desinformação e a contra informação do discurso oficial, massacrante, repetido à exaustão para conformar a opinião pública sobre as boas intenções e o humanismo dos agentes do crime continuado.

A estratégia é global. Os institutos como Tavistock, Fundações Ford e Rockfeller, Millenium, estão presentes no comando da intelectualidade ou melhor, dos que se consideram intelectuais e artistas hedonistas. As táticas estão com os sócios das "O", vermelhas como nos tempos do terrorismo: CV, PCC, MST, MSLT, ongs nacionais e estrangeiras, todas alimentadas pelas doutrinação do Foro de São Paulo, inscritas nos estatutos do PT, PSOL, PC do B, PSB, PSDB, PMDB, uns mais e outros menos explicitamente.

Na prática o Brasil está carente de uma Terceira Via, aquela de respeito irrestrito à Lei. A única via jamais experimentada em sua totalidade, com a participação responsável e livre das pessoas no projeto de construção de uma sociedade democrática de direito, em que as vontades individuais e as escolhas possam contribuir para o bem comum, sem peias ou imposições ideológicas. Sem banditismo e sem espaço para a organização de criminosos.

2 comentários:

  1. PTC NAS ALTURAS !!!!!!!
    O Brigadeiro Ércio Braga é pré-candidato à Presidência da República pelo PTC ganhou apoio de peso, dentro do seu partido: os candidatos a Deputados Federais e Estaduais prometem um “boicote eleitoral” , na campanha , caso o nome de Braga não seja confirmado, na Convenção Partidária, do dia 13 de junho de 2010. Muitos candidatos radicais, pensam até em desistência. O homem é querido mesmo !
    Nota: cogita-se nos bastidores que, confirmado como candidato, à Presidência, pelo PTC o Brigadeiro Braga, vai convocar/convidar para o Ministério da Defesa o militar-nacionalista ,
    General Augusto Heleno.

    http://blig.ig.com.br/blogdocongresso/2010/03/13/ptc-nas-alturas/

    Esperança

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  2. O Brigadeiro Ercio Braga, além de seu excepcional curriculo é heroi de guerra condecorado pela ONU, durante a guerra no Congo Belga, cuja a missão era resgatar missionário na área do conflito. Veja a reportagem a seguir transcrita:
    O batismo de fogo da Aviação cujos componentes tinham aprendido a não medir esforços “para que outros possam viver”, ocorreria em remotas terras africanas, quando tripulações da FAB conduziam aeronaves das Nações Unidas em missão de paz no Congo, país que sucumbia diante de diversas facções guerrilheiras em disputa pelo poder.
    O evento mais heróico daquela campanha de quatro anos estava destinado a quatro compatriotas, tenentes e sargentos da Força Aérea Brasileira, homens comuns, como os que ainda hoje conseguem, com seus trabalhos cotidianos e anônimos, reescrever a história e proteger pessoas fadadas a um destino cruel.
    Foi assim que, no dia 3 de fevereiro de 1964, dois helicópteros H-19 da ONU, tripulados pelos Tenentes Aviadores Ércio Braga e Milton Naranjo e pelos Sargentos João Martins Capela Júnior e Wilibaldo Moreira Santos, ingressaram em território dominado pelo inimigo para resgatar missionários e freiras que estavam sob ameaça de um violento grupo guerrilheiro. Pilotando habilmente os comandos de cíclico, coletivo e pedais, contando com as orientações precisas da tripulação, os bravos tenentes pousaram em local ermo, realizando o embarque do pessoal em meio à poeira e ao ruído dos rotores girando. Da porta dos helicópteros, armas em punho, os sargentos mantinham o inimigo à distância, respondendo ao fogo sem exitar um momento sequer. Todos a bordo, decolaram o mais rápido que puderam, mas uma pane em um dos helicópteros forçou-os a um novo pouso em uma colina próxima. Após verificação pelos mecânicos, decidiu-se pela transferência de todos, passageiros e tripulantes, para o helicóptero do Ten Naranjo, que executou a decolagem com maestria, afastando-se dos fogos e da turba que ferozmente se aproximava.
    Graças à ação rápida e à coragem daqueles brasileiros em um momento dramático, mais um grupo de pessoas de bem era conduzido à segurança. Evidenciou-se ali, a qualidade dos nossos homens e a importância do trabalho em equipe, de oficiais e graduados operando em perfeita sintonia, explorando ao máximo toda a capacidade de suas máquinas voadoras. Reconhecido em carta pelo presidente norte-americano à época, aquele ato de bravura passou a figurar nas páginas mais gloriosas da Força Aérea Brasileira, gravando com fogo e sangue a verdadeira vocação da Aviação de Asas Rotativas: o resgate em combate.
    Há que se ressaltar a fundamental participação dos graduados no cumprimento da missão. Em se tratando de helicópteros, além de preparar as máquinas para o voo, essas pessoas voam na cabine junto aos pilotos, compartilhando suas alegrias e suas angústias. Elas são seus olhos no voo pairado em áreas restritas e, ainda, ajudam a manter posição sobre a vítima, estendem a mão aos aflitos no resgate e até apertam o gatilho no combate.
    “Pobre é o País que não tem heróis, miserável é o povo que esquece os que possui”. Portanto, neste dia 3 de fevereiro, é nosso dever prestar homenagem aos nossos heróis. Assim como em dias de combate contra um inimigo atroz, na nossa luta cotidiana há que se ter coragem, para superar as adversidades, e fé no cumprimento da missão. Agradeçamos, pois, aos aviadores Naranjo e Ércio Braga, juntamente com os tripulantes Capela e Wilibaldo que, com seus exemplos, traduziram em atos todo o significado dos valores que sempre buscamos.

    Ten Brig Ar JOÃO MANOEL SANDIM DE REZENDE
    Comandante-Geral de Operações Aéreas

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