Por Roberto Santiago
Eu nao posso deixar de falar da querida Amazônia! Se já não nos pertence, não vou me intimidar e aceitar os convormismos. Vou insistir 'batendo tecla', mostraando que este governo – já no segundo mndato do presidente Lula – continua mantendo uma postura em consonância aos interesses de países estrangeiros, dos auto-intitulados "ambientalistas", de "religiosos" e também aos interesses do MST. A qualquer observador atendo, não escapa que todos têm intresses sombrios, que condenam a Amazônia a um eterno estado de subdesenvolvimento. Por que tantos intersses? Será que recebem 'ordens superiores'? De quem?
Some-se a isso algumas estranhas dicotomias que pululam no seio do governo e geram muitas pressões contrárias ao desenvolvimento da Região Amazônica. Como um dos exemplos citamos a rodovia BR-163 (cuja pavimentação completa foi recentemente autorizada) que, por motivo hilário e de pasmar, sofreu 'adiamento' do serviço que seria procedido em apenas dezoito quilômetros do total (o restante só Deus sabe quando será!), trabalho a ser executado pelo 8° Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro.
Por outro lado sabemos que só se alcança o desenvolvimento através do incremento à cultura, e neste aspecto o governo também relega as populações da Amazônia a um plano inferior. O currículo escolar no Norte do Brasil, quer das escolas secundárias ou das Universidades, deveria incluir palestras e estimular debates educacionais sobre políticas voltadas para o desenvolvimento da sua região, porém isentos de ideologias. Também nos cursos de primeiro grau as crianças deveriam receber uma educação voltada para a realidade amazônica, e que lhes proporcionasse condições de enfrentar os desafios inerentes às particularidades regionais.
Se houvessem recursos financeiros destinados pelo governo federal as Universidades amazônicas poderiam desenvolver pesquisas capazes de corroborar ou de contestarem muitas das teorias climáticas alienígenas atualmente disseminadas. O que não podemos é simplesmente referendá-las sem retorquir com embasamento científico.
A contribuição dos “religiosos” contra o desenvolvimento auto-sustentado da Amazônia também é notória. Em 1981, em Genebra, Suíça, durante o Conselho Mundial das Igrejas Cristãs, foi produzida uma declaração: “A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa imensa área pelos países mencionados é meramente circunstancial. É nosso dever garantir a preservação da Amazônia e de seus habitantes para o desfrute pelas grandes civilização cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico.
Dentre esses recursos, os mais importantes são riquezas minerais, que devem ser consideradas como reservas estratégicas de todas as nações, a serem exploradas oportunamente” – Conselho Mundial das Igrejas Cristãs, 1981, lida no Congresso Brasileiro, que, se “dissecada”, promove na prática nada mais que a insolvência da Amazônia. Apesar de sua autenticidade ser questionada por alguns hoje já podemos ver que grandes riquezas minerais amazônicas localizam-se em reservas indígenas ou repousam intocáveis em parques de conservação ambiental. Coincidência???
Tudo isto é resultado de “medidas governamentais”, fruto de repetidas políticas equivocadas tomadas pelo governo federal para “proteger”(???) e “desenvolver”(???) a Amazônia, desconhecendo totalmente a sua realidade. Some-se a recente (e absurda!!!) decisão governamental de “alugar” extensas áreas para ONG’s ou empresas nacionais ou internacionais procederem a “exploração sustentada”, por períodos que poderão ser de até 60 anos.
Talvez com o “Programa de Aceleração do Crescimento” – PAC, os Estados amazônicos recebam alguma atenção do governo. Talvez! Talvez sejam feitas algumas obras há muito reclamadas pela Amazônia. Vamos esperar que se concretize (Égua!!! Haja esperança!). O meu Estado, o Pará, que já detém a Hidrelétrica de Tucuruy, poderá aumentar a sua imensa (e não considerada!) contribuição com o desenvolvimento do País, com a construção da Usina Hidrelétrica “Belo Monte” (ex-“Kararaô”), a ser erigida pela ELETRONORTE na “volta grande” do Rio Xingu.
Outra obra inacabada são as eclusas do Rio Tocantins, em Tucuruy. Se concluída, irá proporcionar a navegabilidade do rio e criar uma importante via de escoamento da produção mineral e da agricultura da região. São obras às quais o governo tem se mostrado insensível e subserviente às ONG’s estrangeiras, mas que promoverão desenvolvimento para a Amazônia, e a Hidrelétrica de “Belo Monte” garantirá por mais algum tempo o afastamento do risco do “apagão elétrico”, que antes do final desta década ameaça o desenvolvimento do futuro do Brasil.
Acooordaaa Braaasiiilll!!!
(Este texto foi postado como comentário ao artigo “Poeira Vermelha” na edição do Alerta Total de 27 de Março 2010)
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