sexta-feira, 27 de novembro de 2009

É BOM LEMBRAR

Arrumando os arquivos, encontrei o que vai abaixo e como saudosista, relembro o post que foi reproduzido por mais de dez outros blogs como: usinadasletras, midiaemalerta,mujahdincucaracha, my.opera, blogdaunr, ternuma, blogsemmascara e outros, aos quais devo agradecimentos.

domingo, 19 de abril de 2009
FERIDAS CANCEROSAS ABERTAS
Por Arlindo Montenegro

Dona Dilma anda enjoada com essa gente aí, que divulga falsas interpretações sobre sua vida pregressa. São fotos, fichas policiais e artigos escarafunchando a secreta atividade clandestina, naqueles anos duros, quando a jovem idealista revolucionaria e marxista militou naqueles grupos que, “faziam a revolução”.

Ela foi uma líder por livre e espontânea vontade, por convicção ideológica firmada no berço pelo pai, um comunista búlgaro. Armas na mão, seus liderados (ela não!) bombas e fuzis debaixo da cama, assaltaram bancos, seqüestraram diplomatas e empresários, mataram militares, policiais e gente inocente.

Tentavam abrir caminho para a revolução comunista internacional patrocinada por Cuba, China, União Soviética, Coréia do Norte, Albânia e comunistas europeus, todos defensores ardentes das guerrilhas na América do Sul. Todos visceralmente contrários à presença massiva dos exércitos imperiais dos EUA no Vietnã.

Ela diz, segundo a FSP deste Sábado, que sua situação é “desagradável para aqueles que defendem ou que houve ditadura branda no Brasil ou que no Brasil havia uma regularidade democrática naquele período.” A ditadura que alguns jovens cultos defendiam era a ditadura do proletariado e não a ditadura que defendia o estado democrático de direito.

“Naquela época se torturava, se matou, se prendeu". É a pura verdade! Vale para os que seguiram o blá-blá-blá de Regis Debray (Revolução na Revolução, bíblia dos ignorantes idealistas que queriam ser como o Che Guevara), como vale para os que, por dever de ofício defenderam as instituições da ditadura que impediu a comunização do Brasil.

A mãe do Pac, a “cara” do Lula, se ressente dos comentários desta gentinha burguesa e “reacionária” que através de jornais e revistas, em blogs de direitistas burgueses desprezíveis, até mesmo no Congresso Nacional, anda conspurcando sua imagem de “democrata totalitária e humanista de esquerda”!

Ela não pode negar que foi bem treinada. Seu amigo e auxiliar, Giba, revelou à revista Piauí: "Sua tarefa, no começo de l969, era a preparação de um assalto a uma agência do Banco do Brasil. Até janeiro daquele ano, o Colina (grupo armado em que ela, dona Dilma atuava com função dirigente) contabilizava, em Minas, quatro assaltos a bancos, uma meia dúzia de carros roubados e dois atentados a bomba, a residências de autoridades locais." Tudo perfumaria!

Dona Dilma declara que foi prisioneira e torturada “por crime de opinião e de organização, não necessariamente por ações armadas.(...) Muitas vezes as pessoas eram perseguidas e mortas... E presas por crime de opinião e de organização, não necessariamente por ações armadas.”

Ô dona Dilma, peraí! Aquelas pessoas, militantes organizados e armados, em sua maioria idealistas manobradas por gente esclarecida como a senhora, como seus pares no atual governo, deitaram e rolaram com agressividade guerreira. Ainda não foram ouvidos os testemunhos de centenas de familiares dos mortos no cumprimento do dever, tão jovens e idealistas como o eram seus companheiros “internacionalistas” e menos brasileiros.

Depois das aventuras mineiras, o cerco da “repressão criminosa” aos valorosos defensores da “democracia comunista” que aterrorizavam a ditadura dos “gorilas e democratas capitalistas” a senhora foi militar na VPR de Lamarca, associada à ALN de Mariguella. Todos armados e treinados para matar e tomar o poder. Somente “crime de opinião e organização”?

Os comunistas e seus militantes, muitos inocentes úteis sem opção, atiravam contra outros brasileiros que então estavam ao lado da ordem que vocês dizem “burguesa”, “imperialista”, “corrupta”, a mesma ordem que hoje defendem com unhas e dentes. Queriam o poder contra a cultura democrática e cristã do povo brasileiro. Queriam o poder total e conseguiram depois de anistiados pelos “ferozes” ditadores militares que perdoaram seus “deslizes juvenis” para pacificar a nação.

É diferente a natureza democrática no concernente à crença e confiança na humanidade. Diferente porque sabe quando recuar e reconhece não ser dona absoluta da verdade. Briga e reforça seus pontos de vista respeitando as regras democráticas do estado de direito. Atua de modo oposto à prepotência e desprezo com que os poderosos que são seus pares tratam esta nação.

A generosidade daqueles que estavam à frente dos governos militares, nos cinco anos em que “o povo” trabalhava alheio aos entreveros armados, não foi reconhecida. O perdão, a compreensão, o diálogo, a severidade no trato dos recursos públicos, a saúde, a segurança e fundamentalmente a educação universal, está bem distante das cogitações e práticas marxistas.

Vocês estão com a faca e o queijo. Ignoram as leis e mantêm a política do medo: medo do desemprego, medo de não pagar as contas, medo de bala perdida, medo dos impostos, medo dos traficantes, medo do mst, medo dos grampos. Implantaram o que indicavam os comunistas russos como ferramenta do poder.

A globalização e concentração econômica abre caminho para a o poder total do estado. O Sistema Eleitoral, os Juizes, o Congresso, os sindicatos, estão dominados e nem existe mais oposição, só uns gatos pingados insignificantes. Precisa fingir religiosidade indo ler a biblia na missa do Padre Marcelo? A igreja das Cebs infiltrada pelos marxistas já lhes proporcionou o PT e o Poder.

Os sobreviventes entre os que saíram para matar e morrer pelo comunismo internacional, estão anistiados e bem postos em funções publicas, nas Universidades, nos jornais e revistas, nas tevês. A anistia foi bem aproveitada e as feridas continuam abertas porque vocês são incapazes de conviver com os brasileiros quem ainda sonham, desarmados, com a liberdade. Isto é característico de “internacionalistas proletários”.

Isto é característico de “internacionalistas proletários” como a senhora, Dona Dilma. Você pode tentar reescrever a História com a ajuda de seus marketeiros. Mas a História nem sempre aceita tantas inverdades fabricadas pela máquina de ilusionismo político.

E as feridas históricas nunca se fecham, como se fossem um câncer em metástase.

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