... Os frutos proibidos da árvore da
corrupção" é um livrinho escrito Horacio Verbitsky nos anos 90, expondo os
meandros da corrupção na vizinha Argentina. Com nomes, datas e endereços fica comprovada
a responsabilidade das instâncias superiores da burocracia sobre os delitos
cometidos por subordinados, que nunca agiriam sem o aval do governante.
A nossa erudita e gentil cleptocracia
seguiu os mesmos caminhos, ultrapassou todos os limites, atingiu o inimaginável
e as forças do bem continuam dispersas, confusas, sem um foco que as unifique e
um plano organizado para conduzí-las na direção de recuperar o que nos foi
roubado pela "coroa".
Existe um magistrado destemido que nos
ajuda. Mas nem todas as práticas de conduta bandidesca foram tipificadas nos
códigos, por legisladores que, em sua maioria, têm telhado de vidro. Ficam na
sombra, no limbo, as condutas de alguns indivíduos encarregados de corrigí-las,
no interesse da nação.
Daí o discurso insolente: "Daqui não
saio... Daqui ninguém me tira... Isto é moleza!" As normas vigentes continuam
desprezadas, desafiadas por comportamentos que desviam a nação do caminho da
probidade, da justiça, da generosidade, do respeito humano, dos valores
culturais, de uma Constituição que não passa de "volume morto"
decorando as estantes palacianas.
No argumento de introdução do seu livro,
Verbitsky alinha algumas conclusões que podem emoldurar o que hoje vivemos no
Brasil, na América Latina e outras partes do mundo: "Que o assalto aos
organismos de controle de gestão independente é causa e efeito de uma concentração
de poder que premia e castiga... Que todas as formas de oposição popular contra
a passividade e individualismo dificultam as práticas corruptas...
"...Que a corrupção não se limita a
transações financeiras... Quanto mais os indivíduos são forçados a praticar
alguns atos, maior é a probabilidade de que um dia diga basta! E por baixo da
solidariedade mafiosa recupere o impulso generoso e o compromisso com o bem
estar material e espiritual de seu povo." Isto é, atuar com a motivação
que move as pessoas para a prática "de uma atividade tão desagradável como
a política".
Nos nossos dias "o mundo questiona o
modo como os governantes exercem o poder e os cidadãos carecem de ferramentas
informativas e analíticas para compreender como e por que milhões ou bilhões de
dólares foram transferidos para contas particulares há dezenas de anos, criando
situações estruturais irreversíveis", como a gigantesca e impagável dívida
pública.
Em todo o planeta cresce o temor de que o
mundo caminha no sentido do governo único da nova ordem mundial. A maioria das
pessoas desconhecem as tratativas internacionais e os compromissos assumidos
pelos governantes para aterrorizar e encurralar as populações. Existem os que
não concordam com isto e absorvem a propaganda estatal do melhor dos mundos.
O jornalista Jim Mars do New York Times,
escreve sobre as manobras dos G.O.D.S
(Guns, Oil and Drugs Syndicate) o monopólio global das Armas, Petróleo e Drogas
que está destruindo conscientemente os
valores americanos e prescrevendo soluções corretivas. Por aqui acontece o
mesmo.
De acordo com a Declaração da
Independência, Constituição dos Estados Unidos, vigente ha 239 anos, "Todos os homens são dotados pelo
Criador de certos direitos inalienáveis, como a vida, a liberdade e a busca da
felicidade". Mas a América hoje não é capaz de viver de acordo com os
ideais dos pais fundadores. Ja conta com 3 milhões de pessoas sem teto.
A nação mais avançada tecnologicamente do
mundo tem uma expectativa de vida abaixo do Chile ou do Bahrein. E os cidadãos do
país mais rico do planeta continuam a ingerir produtos químicos tóxicos através
dos alimentos, das vacinas, e até mesmo da água. A América, foi apreendida por
uma cultura de morte.
"Uma cultura promulgada pelos
mestres globalistas do G.O.D. - Sindicato
das armas, petróleo e drogas. Este trio letal está empurrando os americanos (e
o mundo) para o precipício, para o declínio inexorável, para a servidão e morte
prematura. Sabendo disto, podemos agir
unidos para um retorno à verdadeira prosperidade, salvar nossas vidas e alma da
nossa nação."
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