sexta-feira, 10 de julho de 2015

"ROUBO PARA A COROA...


... Os frutos proibidos da árvore da corrupção" é um livrinho escrito Horacio Verbitsky nos anos 90, expondo os meandros da corrupção na vizinha Argentina. Com nomes, datas e endereços fica comprovada a responsabilidade das instâncias superiores da burocracia sobre os delitos cometidos por subordinados, que nunca agiriam sem o aval do governante.

A nossa erudita e gentil cleptocracia seguiu os mesmos caminhos, ultrapassou todos os limites, atingiu o inimaginável e as forças do bem continuam dispersas, confusas, sem um foco que as unifique e um plano organizado para conduzí-las na direção de recuperar o que nos foi roubado pela "coroa".

Existe um magistrado destemido que nos ajuda. Mas nem todas as práticas de conduta bandidesca foram tipificadas nos códigos, por legisladores que, em sua maioria, têm telhado de vidro. Ficam na sombra, no limbo, as condutas de alguns indivíduos encarregados de corrigí-las, no interesse da nação.

Daí o discurso insolente: "Daqui não saio... Daqui ninguém me tira... Isto é moleza!" As normas vigentes continuam desprezadas, desafiadas por comportamentos que desviam a nação do caminho da probidade, da justiça, da generosidade, do respeito humano, dos valores culturais, de uma Constituição que não passa de "volume morto" decorando as estantes palacianas.

No argumento de introdução do seu livro, Verbitsky alinha algumas conclusões que podem emoldurar o que hoje vivemos no Brasil, na América Latina e outras partes do mundo: "Que o assalto aos organismos de controle de gestão independente é causa e efeito de uma concentração de poder que premia e castiga... Que todas as formas de oposição popular contra a passividade e individualismo dificultam as práticas corruptas...

"...Que a corrupção não se limita a transações financeiras... Quanto mais os indivíduos são forçados a praticar alguns atos, maior é a probabilidade de que um dia diga basta! E por baixo da solidariedade mafiosa recupere o impulso generoso e o compromisso com o bem estar material e espiritual de seu povo." Isto é, atuar com a motivação que move as pessoas para a prática "de uma atividade tão desagradável como a política".

Nos nossos dias "o mundo questiona o modo como os governantes exercem o poder e os cidadãos carecem de ferramentas informativas e analíticas para compreender como e por que milhões ou bilhões de dólares foram transferidos para contas particulares há dezenas de anos, criando situações estruturais irreversíveis", como a gigantesca e impagável dívida pública.

Em todo o planeta cresce o temor de que o mundo caminha no sentido do governo único da nova ordem mundial. A maioria das pessoas desconhecem as tratativas internacionais e os compromissos assumidos pelos governantes para aterrorizar e encurralar as populações. Existem os que não concordam com isto e absorvem a propaganda estatal do melhor dos mundos.

O jornalista Jim Mars do New York Times,  escreve sobre as manobras dos G.O.D.S (Guns, Oil and Drugs Syndicate) o monopólio global das Armas, Petróleo e Drogas que está destruindo  conscientemente os valores americanos e prescrevendo soluções corretivas. Por aqui acontece o mesmo.
De acordo com a Declaração da Independência, Constituição dos Estados Unidos, vigente ha 239 anos,  "Todos os homens são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, como a vida, a liberdade e a busca da felicidade". Mas a América hoje não é capaz de viver de acordo com os ideais dos pais fundadores. Ja conta com 3 milhões de pessoas sem teto.
A nação mais avançada tecnologicamente do mundo tem uma expectativa de vida abaixo do Chile ou do Bahrein. E os cidadãos do país mais rico do planeta continuam a ingerir produtos químicos tóxicos através dos alimentos, das vacinas, e até mesmo da água. A América, foi apreendida por uma cultura de morte.

"Uma cultura promulgada pelos mestres globalistas do G.O.D. -  Sindicato das armas, petróleo e drogas. Este trio letal está empurrando os americanos (e o mundo) para o precipício, para o declínio inexorável, para a servidão e morte prematura.  Sabendo disto, podemos agir unidos para um retorno à verdadeira prosperidade, salvar nossas vidas e alma da nossa nação."

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