domingo, 19 de julho de 2015

FALÊNCIA NACIONAL, A DITADURA FINANCEIRA



Um amigo muito próximo estava de malas prontas para mudar-se para o Canadá. De repente soube que todos os vistos de entrada para aquele país estão suspensos. O Canadá está em recessão técnica devido aos acontecimentos na China.

Duas horas depois do término das filmagens de "Velozes e Furiosos 7" na China, em Abril, Tang Wentian, de 21 anos, destruiu seu Lamborghini, dirigindo pelas ruas de Pequim a 179 km/h. Os vizinhos ficaram furiosos reclamando contra uma segunda geração de riquinhos bem tratados, e os pais do rapaz disseram que não eram tão ricos assim, que o menino nem tinha um emprego e comprou o carro com o dinheiro ganho especulando na bolsa de valores."

Nos últimos dias os economistas ficaram arrepiados com a queda veloz do valor de ações na bolsa de valores chinesas. As consequências atingiram o Canadá, comprometido com a industrialização da China, cuja insaciável demanda por matérias-primas, um super ciclo de riqueza emergente garantiria o bem estar das gerações vindouras. De repente, o Banco do Canadá fez as contas e concluiu que a economia estava estrangulada. A China freava o "super ciclo".

Os economistas atônitos, buscam justificativas, saídas, especulam: "Se Se os chineses admitissem que abriram o bico, eu aposto que nós saberíamos muito mais sobre a revolta  das pessoas." Insistem em reformar teorias keynesianas, miltonianas, para tapar o sol com a peneira: a verdade e que o modelo operacional do sistema financeiro internacional orientado para a implantação da ditadura do governo mundial único, abriu o bico. Deliberadamente?
Um salto no tempo: desde a Revolução Francesa os agiotas do sistema financeiro internacional já manobravam para controlar os recursos financeiros e assim controlar os reis. Durante as guerras napoleônicas, Rothschild, manobrando nas sombras da bolsa de valores na City londrina, tomou posse do controle financeiro do reino.
O alto preço das guerras, financiadas por especuladores das bolsas tem arrasado países, exterminado os sonhos da juventude e destruído bens culturais. A insensatez da usura desvia o foco das pessoas e os governantes não percebem a insanidade, nem mesmo diante da ditadura financeira globalizada. Nem percebem de onde surgiu esta monstruosidade.

Os Estados Unidos da América se erigiram como líderes incontestáveis da liberdade na produção capitalista. E foram, em 1913, vítimas de um golpe: a criação da Reserva Federal. O decreto que criou aquela instituição privada, ignorou a Carta de Direitos que reserva ao Congresso "o direito de cunhar e regular o valor da moeda." Em 1935, o Supremo Tribunal confirmou que o Congresso dos EUA não poderia delegar esse poder a outro grupo.

Mas a Carta de Direitos, já tinha sido violada em 1913 pelo mesmo Congresso, na ausência  de parte dos Senadores, foi aprovada a lei que autorizava a Reserva Federal, uma instituição privada, a emitir, lucrar e impor normas sobre a circulação da moeda.  Tudo "legal" com a chancela do Presidente Woodrow Wilson, na  madrugada. Wall Street fortaleceu-se como  referência de especulação financeira.

O Presidente Kennedy, iniciou um movimento para livrar a nação da dependência financeira  e firmou a ordem presidencial "EO 11110" que conferia ao presidente a autoridade para cunhar moeda e ordenava ao Tesouro dos Estados Unidos a emissão de  4 mil milhões de "Notas dos Estados Unidos" para substituir as Notas da Reserva Federal. Meses depois foi assassinado... E os especuladores se fortaleceram mais. Criaram mais guerras,  crises financeiras e instabilidade mundial.

Hoje o mundo é refém de uma máquina diabólica. A Europa, ensaio da união de nações que abriram mão de sua soberania adotando o Euro (exceto a Inglaterra que manteve a Libra Esterlina) impõe um pacote de austeridade à Grécia socialista, submetendo-a ao Fundo Monetário Internacional. Milhares de pessoas protestaram no centro de Atenas. E daí? O governo socialista grego vai fazer o melhor para o FMI e para os bancos. A tal "democracia", que pressupõe um estado soberano em que a vontade da população, seja o poder decisório acima de todos, passou para a história.
Diferente é o exemplo da Islândia, que retirou dos bancos privados o poder de emitir a moeda. É o único país do mundo que fez isto: a moeda tratada como um serviço público e os bancos privados apenas como prestadores de serviço e não controladores. A economia deu um salto de 4.1% e o desemprego baixou para 3%. Esta é a boa política: fazer o melhor para a "polis", para a "cidade", o melhor para a população.

A informação em tempo real parece frear os intentos de implantação de um governo mundial sob a regência dos controladores do sistema financeiro falido. Os propósitos estão escancarados. Agora, as nações que puderem resistir vão enfrentar a guerra assimétrica em curso. A ação tende a recuperar a independência e a soberania nacional livrando-se dos abusos da ditadura financeira. A consciência e firme reação das pessoas será uma virada nas páginas da história da humanidade: para o pior ou para o melhor.


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