Um
amigo muito próximo estava de malas prontas para mudar-se para o Canadá. De
repente soube que todos os vistos de entrada para aquele país estão suspensos.
O Canadá está em recessão técnica devido aos acontecimentos na China.
Duas
horas depois do término das filmagens de "Velozes e Furiosos 7" na
China, em Abril, Tang Wentian, de 21 anos, destruiu seu Lamborghini, dirigindo
pelas ruas de Pequim a 179 km/h. Os vizinhos ficaram furiosos reclamando contra
uma segunda geração de riquinhos bem tratados, e os pais do rapaz disseram que não
eram tão ricos assim, que o menino nem tinha um emprego e comprou o carro com o
dinheiro ganho especulando na bolsa de valores."
Nos últimos dias os economistas ficaram
arrepiados com a queda veloz do valor de ações na bolsa de valores chinesas. As
consequências atingiram o Canadá, comprometido com a industrialização da China,
cuja insaciável demanda por matérias-primas, um super ciclo de riqueza
emergente garantiria o bem estar das gerações vindouras. De repente, o Banco do
Canadá fez as contas e concluiu que a economia estava estrangulada. A China freava
o "super ciclo".
Os
economistas atônitos, buscam justificativas, saídas, especulam: "Se Se os
chineses admitissem que abriram o bico, eu aposto que nós saberíamos muito mais
sobre a revolta das pessoas." Insistem
em reformar teorias keynesianas, miltonianas, para tapar o sol com a peneira: a
verdade e que o modelo operacional do sistema financeiro internacional
orientado para a implantação da ditadura do governo mundial único, abriu o
bico. Deliberadamente?
Um salto no tempo: desde a Revolução Francesa os agiotas do sistema financeiro
internacional já manobravam para controlar os recursos financeiros e assim
controlar os reis. Durante as guerras napoleônicas, Rothschild, manobrando nas
sombras da bolsa de valores na City londrina, tomou posse do controle
financeiro do reino.
O alto preço das guerras, financiadas por especuladores das
bolsas tem arrasado países, exterminado os sonhos da juventude e destruído bens
culturais. A insensatez da usura desvia o foco das pessoas e os
governantes não percebem a insanidade, nem mesmo diante da ditadura financeira
globalizada. Nem percebem de onde surgiu esta monstruosidade.
Os Estados Unidos da América se erigiram como líderes
incontestáveis da liberdade na produção capitalista. E foram, em 1913, vítimas
de um golpe: a criação da Reserva Federal. O decreto que criou aquela
instituição privada, ignorou a Carta de Direitos que reserva ao Congresso
"o direito de cunhar e regular o valor da moeda." Em 1935, o Supremo
Tribunal confirmou que o Congresso dos EUA não poderia delegar esse poder a
outro grupo.
Mas a Carta de Direitos, já tinha sido violada em 1913 pelo
mesmo Congresso, na ausência de parte dos Senadores, foi aprovada a lei que autorizava a Reserva
Federal, uma instituição privada, a emitir, lucrar e impor normas sobre a circulação da
moeda. Tudo "legal" com a chancela do Presidente
Woodrow Wilson, na madrugada. Wall Street fortaleceu-se como referência de especulação financeira.
O Presidente Kennedy, iniciou um movimento para livrar a nação da dependência financeira e firmou a ordem presidencial "EO
11110" que conferia ao presidente a autoridade para cunhar moeda e
ordenava ao Tesouro dos Estados Unidos a emissão de 4 mil milhões de "Notas dos Estados
Unidos" para substituir as Notas da Reserva Federal. Meses depois foi
assassinado... E os especuladores se fortaleceram mais. Criaram mais guerras, crises financeiras e instabilidade mundial.
Hoje
o mundo é refém de uma máquina diabólica. A Europa, ensaio da união de nações
que abriram mão de sua soberania adotando o Euro (exceto a Inglaterra que
manteve a Libra Esterlina) impõe um pacote de austeridade à
Grécia socialista, submetendo-a ao Fundo Monetário
Internacional. Milhares de pessoas protestaram no centro de Atenas. E daí? O
governo socialista grego vai fazer o melhor para o FMI e para os bancos. A tal "democracia",
que pressupõe um estado soberano em que a vontade da população, seja o poder decisório
acima de todos, passou para a história.
Diferente é o exemplo da Islândia, que retirou
dos bancos privados o poder de emitir a moeda. É o único país do mundo que fez
isto: a moeda tratada como um serviço público e os bancos privados apenas como
prestadores de serviço e não controladores. A economia deu um salto de 4.1% e o
desemprego baixou para 3%. Esta é a boa política: fazer o melhor para a
"polis", para a "cidade", o melhor para a população.
A informação em tempo real parece frear os intentos de implantação de um
governo mundial sob a regência dos controladores do sistema financeiro falido.
Os propósitos estão escancarados. Agora, as nações que puderem resistir vão
enfrentar a guerra assimétrica em curso. A ação tende a recuperar a independência e a soberania nacional livrando-se dos abusos da ditadura financeira. A consciência e firme reação das pessoas será uma
virada nas páginas da história da humanidade: para o pior ou para o melhor.
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