terça-feira, 6 de julho de 2010

MERCADO ELEITORAL ENGANOSO

Por Arlindo Montenegro


A voz empostada anunciou: "Começa hoje a propaganda eleitoral!" Quem pensava que os candidatos já estavam viajando, inaugurando, aparecento como bons ateus em cultos religiosos diversos, sendo entrevistados há meses... pura alucinação! O Estadão noticiou que "Bronislaw Komorowski, candidato do Partido Liberal à presidência da Colombia, venceu o segundo turno das eleições na Polonia!!!" (Edição eletrônica de 5 de julho 2010) - Pirou?!!

Começa hoje no Brasil, o discurso clean, afinado pelos ghost writeres, discursos apoiados nas pesquisas cientificamente elaboradas sobre o que pensam e que querem os eleitores ricos, remediados, pobres e particularmente sobre as tendências mundiais da estratégia do poder global.

A diferença neste ano é a certeza de que pesquisa de intenção de votos é perda de tempo. Aqui e no estrangeiro, a previsão arrogante do vidente truqueiro, é uma parafrase da velha musiquinha – "ninguém segura este país – dos tempos do Presidente Médici, tempos de pleno emprego e de aprovação do governo por mais de 80% da nação.

Agora a coisa é: "ninguém segura eu!". Não tem prá ninguém! Truco! Até uma universidade da vizinha Argentina vai conceder ao ilustre, o título de "doutor honoris causa"! Um ato revolucionário que honra a academia! Um militante radical falava outro dia, que "a reação da imprensa burguesia-direitista- reacionária, barrou à idéia do terceiro mandato, senão, a gente teria avançado mais que a Venezuela."

Fica a impressão que, sem marcar este tento objetivado pela estratégia do Foro de São Paulo, nosso "trem", ou "bonde" está sendo conduzido ao entroncamento dos bolivarianos da Venezuela, Bolivia, Equador, Nicaragua, Argentina, Uruguai, Paraguai. Toda trilhos levam à pátria única, moeda única e bandeira única da América Socialista.

Somos cobaias do laboratório das experiências deste futuro conglomerado de nações a serviço da nova ordem mundial. O estado parceiro dos empresários transnacionais, fortalecendo as políticas de submissão gestadas por organismos supranacionais como a ONU e logo aplicadas sob o disfarce de "defesa dos direitos humanos". Humanos sem propriedade, sem liberdade.

Quem sobreviver, verá que os propósitos dos que almejam o poder se resumem à organização, ação e  propaganda feroz para manter o poder. Um mundo de videotas, "formatados" por escolas, onde nem todos os discentes sabem que repassam um programa marxista-leninista, orientado para o que chamam de "nova era",  o estado anulando e controlando todas as vontades.

O Tribunal Superior Eleitoral, já protocolou a profissão de fé,as intenções da cria do truqueiro,  a promessa do partido para caminhar no "desenvolvimento nacional democrático popular", isto é na implantação da "democracia popular" (que nem na China, ou em Cuba...) e mais, observando as falcatruas verdes da Conferência sobre o Clima, aquela de Copenhague, que deu em nada devido as "mentiras científicas" desmascaradas a tempo de gorar o intento algorista .

No horário político, os masoquistas poderão ver hipnotizados, perorações sobre economia, ambientalismo verde, drogas, saúde, segurança e até sobre educação, em linguagem cifrada, esotérica, simbólica, impenetrável para o cidadão comum, não apto a lidar com tais assuntos. E a candidata do chefão vai defender o peixe do PNHD, que o vulgo nem sabe o que traz embutido.

No "programa de governo" registrado pró forma, consta que "O Estado brasileiro reafirmará o direito das mulheres ao aborto..." e também a balela da erradicação do analfabetismo, promessa mais velha que Jó. E ninguém duvide: "fortalecer a atuação internacional do Brasil na defesa dos Direitos Humanos, nas Nações Unidas, OEA, UNASUL e Mercosul e a constituição de um novo arcabouço jurídico-administrativo..."

O interessante, que talvez possa confundir os masoquistas mais lúcidos, será perceber que entre as fêmeas e o macho postulante, não existe discordância essencial. Todos vão dizer o mesmo com outras palavras. Este pleito tem mesmo o script de uma ação entre amigos, com as cartas marcadas.

Vão prometer manter a política econômica ditada pela oligarquia financeira transnacional que age como chupa cabra, sangrando os recursos através dos controles bancários...para acabar com a pobreza, construir casas, estádios de futebol, creches, escolas técnicas, fazer a tal da "reforma agrária"... e fortalecer o estado em parceria ativa com as ongs predadoras, gentilmente batizadas de "movimentos sociais transversais". Entendeu?

Fica entendido que vai continuar funcionando a corrupção institucionalizada. Quem preza valores éticos, morais, espirituais e se recusa a superfaturar notas fiscais, está fora do jogo. O procedimento é tão arraigado, tão "barra pesada", tão "bem montado", "tão convincente" que todos os partidos da base aliada participam.

As negociações desta feira livre que apelidam de sistema eleitoral, somam gastos, previstos oficialmente pelos candidatos, que alcançam a modesta soma do meio bilhão de reais! O que exceder não se sabe nem vai saber. E o que vier à tona vai ser abafado. Começa o espetáculo do tudo já dito e descrito. Na dúvida fica o dito pelo não dito.

E viva o povo brasileiro que alimenta esta elite populista internacionalista. Seria mais justo dizer, esta corja do crime organizado que controla o estado? Ou a serpente cujo veneno destroi vida? Os ditadores todos já foram visitados. O coma-ndante, grande guru narcotraficante, aguarda para ditar no Brasil tanto quanto já dita na Venezuela. Aqui se joga o destino das Américas.











Um comentário:

  1. Esta farsa eleitoral è patética pois está inquinada logo à partida. Os dois principais protagonistas, são representantes da financeira transnacional, ou seja, do Club de Bilderberg. Ganhando um ou ganhando o outro, para eles significa extamente o mesmo. A legião de blogueiros que diária e caninamente lhes presta vassalagem e os emprurra para uma vitória de Pirro em troca de alguns reais, lutam para mostrarem serviço. è preciso impedir que a Dilma ganhe, dizem uns. è preciso que o Serra ganhe, dizem outros, senão o céu desaba sobre nossas cabeças. E os idiotas úteis, a carneirada amestrada e hipnotizada, repetindo: amém. Já para nós, o indigena, o individualista irredutível, a coisa será bem diferente. Direita, não temos. O que sobra? Corruptos esquerdopatas para servirem o mesmo senhor. E isso não falando na manipulação das urnas eletrônicas e na obrigatoriedade do voto, como se fossemos todos indigentes. O brasileiro só entenderá a gravidade, quando começar a receber senhas de racionamento tal como em Cuba e em algumas cidades na Venezuela. Nessa altura, teremos a grande nação bolivariana socialista juntamente com a Venezuela, Bolívia, Equador, Nicaragua, Argentina, Uruguai e Paraguai. Estranhamente, Chile, Honduras e Colombia, deixaram de existir para este desgoverno.

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