Por Arlindo Montenegro
Andei lendo por aí que o bem informado DEA norte americano, que diz combater as drogas pelo mundo afora, revelou que é da Venezuela, em vôos sucessivos, que sai para a África o “pó” destinado à “piração” dos europeus. Normal! Fidel Castro em pessoa criou empresas de fachada no Panamá, adquiriu um navio para receber em alto mar a droga colombiana que armazenava na ilha e distribuía para os EUA.
No link http://www.4shared.com/file/190426477/cec74a6a/beunsa.html, as declarações do empresário laranja de Fidel Castro contando os detalhes dessa operação, como “endossou” todas as ações das empresas internacionais em nome do rei da ilha e como os lucros “capitalistas” eram depositados em nome de Fidel Castro, em contas no exterior de seu exclusivo controle.
Deve pois ter ensinado ao pupilo Chávez, os caminhos para acabar de vez com a lucidez e racionalidade dos europeus. Mais ainda quando as Farc faturam alto controlando o narcotráfico, agora, como diz o DEA, “trabalhando” em sociedade com a Al Qaeda. Companheiros em negócios do mesmo modo como fazem com os companheiros do Exército do Povo Paraguaio, para abastecer o entreposto Brasil com maconha e cocaína.
A esta altura já devem estar sendo estocadas as reservas para o maior espetáculo da terra, o carnaval. Enquanto isso, as autoridades da segurança pública dão murro em ponta de faca, com parcos recursos, para combater o crime que se alastra pelo país. A propósito, estive visitando amigos na baixada Santista e o taxista que me conduziu, gentilmente me ofereceu um cartão de sua empresa. O motorista falante disse que trabalhava no porto de Santos, conduzindo turistas das dezenas de navios, verdadeiros hotéis flutuantes, ilhas destinadas a todos os prazeres.
No verso do cartão da empresa de táxi, uma lista de telefones úteis. O último me chamou a atenção, porque tipificaria apologia ao crime. É um exemplo de anti marquetagem para a segurança pública. Provavelmente eles não têm acesso aos serviços de um Duda Mendonça ou um desses ases da propaganda contratados no estrangeiro. Mostrei o cartão a um amigo santista e ele me confidenciou que é voz corrente a relação de políticos da baixada com as droga. A gente chega a referir quem “é do pó” e quem não o é, comparando qualidades administrativas.
O último item da lista de informações úteis no verso do cartão empresarial que me deixou perplexo era: “disque drogas”. As autoridades locais, os policiais, teriam conhecimento daquilo? Como os empresários “do pó” costumam “lavar” seus recursos abrindo empresas, fiquei com o sentimento de raiva, por ter utilizado um serviço que, no frigir dos ovos, alimentava este comércio diabólico.
Pensei em chamar um policial, utilizar o telefone e comprovar. Mas sabendo do caráter de alguns políticos locais, sabendo que um ex presidente deste país e ministros do atual governo, defendem o uso de drogas, “fazem apologia” escancarada e fica por isso mesmo. Sabendo que os mesmos governantes são amigos de Castro e Chávez, resolvi mesmo meter a viola no saco.
Finalmente um outro amigo franziu o cenho olhando o cartão e deu alguns telefonemas. Um policial amigo o informou, que o telefone que parecia comercial e não um 0800 ou outra linha livre e gratuita para a prestação de serviços ao estado, era mesmo de um departamento da segurança pública que recebia denúncias anônimas no combate às drogas.
Respirei aliviado. Mesmo assim com raiva! Fica aqui a sugestão para a empresa de táxis: substitua a informação marqueteira indicando com clareza: “disque anti drogas”. Assim poderá informar os passageiros, sem dúvidas, sem criar dúvidas em corações velhos diante de tanta violência impune. Haja suco de maracujá!
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