Na seqüência das considerações do nosso amigo Almendra, encontramos uma citação radical de Otacílio Guimarães, presidente do CREA do Ceará:
“O povo brasileiro (...) sem honra e sem caráter (...) não tem as qualidades humanas indispensáveis para ser qualificado como nação, (é) uma massa estúpida a caminho do mais negro e desonroso destino que pode atingir um povo.”
É um sentimento comum aos que foram educados com princípios e valores antes da inversão cultural aplicada ao Brasil pelos marxistas da USP e iniciada no primeiro governo do acadêmico Fernando Henrique, que abriu o caminho para comunistas fundadores do PT com cara de operário, digno, ético e tão ligado aos socialistas aristocráticos da escola fabiana, quanto o psdb.
Almendra constata a sucessão de escândalos, a cumplicidade de políticos e empresários da iniciativa privada, “com a ajuda do Poder Judiciário, afundado em uma burocracia corporativista e prevaricadora, (...) o maior protetor (...) dos criminosos de colarinho branco e seus cúmplices. A Constituição do país é respeitada nos mínimos detalhes, somente para defender os meliantes e cúmplices do projeto de poder perpétuo do petismo.”
Tudo está previsto e escrito nas atas do Foro de São Paulo: acadêmicos, artistas, imprensa, escolas, fundações, institutos, ongs foram implantadas. As ordens e as contribuições financeiras chegam pelos dutos alimentados por controladores externos. O silêncio e a conivência, o abafa e a desinformação, são produtos da propaganda ideológica. Daí “os jornalistas que se atrevem a criticar o caos da corrupção e da prostituição política são marcados, perseguidos e processados.”
Daí que: “A defesa da ética e da moralidade como princípios compulsórios para quem exerce um cargo público (...) por força dos votos dos cidadãos, já são valores em extinção no país.” E se o Procurador Geral da República manda pra cadeia os “40 meliantes denunciados no escândalo do mensalão”, todos os denunciados continuam soltos, livres “graças ao corporativismo sórdido, a ostensiva prevaricação reinante dentro do poder público” (...) rindo de nossas caras. A justiça os protege, talvez para blindar o chefe oculto.
A recente confissão (tardia por sinal) de um senador nordestino do PMDB, logo apoiado por outro senador sulista, comprova a indignação dos brasileiros esclarecidos em relação à “degradação moral e ética dentro do poder público e nas relações público-privadas envolvendo todos os partidos políticos, “agrupamentos de interesses voltados para a conquista do poder e enriquecimento ilícito” enquanto os “compromissos de campanha que somente servem para iludir o imbecil coletivo.”
“O poder público depois do regime militar se degenerou nas mãos de gente desqualificada, imoral e aética, verdadeiros vermes da desgraça social do país. (...) Os novos picaretas do Congresso mais corrupto e prevaricador de nossa história tomaram conta do país como novos representantes das oligarquias políticas prostituídas, incluindo a nova burguesia petista, representante no nosso país de uma nova ordem socialista em curso para dominar os países da América do Sul.”
“Durante os desgovernos civis a economia foi empurrada com a barriga de crise em crise e o dinheiro público foi utilizado para fazer as oligarquias políticas prostituídas e seus cúmplices e lacaios ficarem cada vez mais ricos; a educação e a cultura perderam os benefícios dos grandes investimentos durante o regime militar e entraram em decadência contínua; a saúde pública, o saneamento e a segurança pública se tornaram exemplos de tudo o que não se deve fazer em uma gestão do poder público.”
E nosso amigo Almendra termina colocando os brasileiros diante da encruzilhada:
“o caminho da honra da revolta ou o caminho da desonra, da subordinação aos corruptos, aceitando como fato consumado o projeto de poder perpétuo do petismo.” Ou seja, aceitar sem retoques a socialização do Brasil e do conjunto de países centro e sul americanos. A Unasul, nascida Ursal – União das Repúblicas Socialistas da América Latina.
Notinha final: O Estadão de Quinta-Feira, 26 de Fevereiro de 2009, publicou uma notinha quase invisível na página de assuntos “Nacional":
"O ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, viaja nos próximos dias para Alcântara, no Maranhão. Vai tranquilizar os quilombolas da região, preocupados com a reação do Ministério da Defesa contra a demarcação das terras que reivindicam. Santos vai dizer que não precisam temer, porque o governo federal demarcará a terra da forma como eles querem."
O Estadão não informou que os 'ingênuos" quilombolas reivindicam a área onde está localizada a Base Espacial de Alcântara. Nem mais pra cá, nem mais pra lá: eles querem o exato local onde estão as construções. Por isso que o Ministério da Defesa está preocupado. Mas Lei é Lei, não é? A base que se mude. O LuLu já assinou a Lei!
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