segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Admirável e assombrosa desordem mundial!




“Se você não ler os jornais está desinformado. Mas se você lê está mal informado.”

Quem disse isto foi Mark Twain, que não conheceu a televisão nem as mídias sociais eletrônicas. As populações do planeta estão desinformadas e mal informadas pelos que servem aos olímpicos da nova desordem mundial.

As populações enquadradas pelo poder terrorista dos modernos estados ou ditaduras que se dizem sociais democratas, estão rolando pedras montanha acima, como Sísifo, aquele da lenda, castigado por Zeus por ter enganado a Morte oferecendo-lhe um colar, que na verdade era uma coleira. Tendo  a Morte presa à coleira, escravizada, ninguém mais morreria na terra.

Zeus ficou uma arara! Mandou caçar Sísifo e jogá-lo nas profundas  do “mundo inferior”. Mas Sísifo passou a perna no emissário de Zeus, voltou à terra, catou a mulher e sumiu. Mais tarde Zeus o encontrou (através do gps e das redes sociais do Olimpo) condenando-o a passar a eternidade rolando uma pedra montanha acima. Sempre que a pedra chegava ao cume, rolava morro abaixo... E Sísifo tinha que começar tudo de novo. É assim que temos lutado contra o comunismo e uma montanha de outros ismos.

A engenharia social em marcha utiliza os mais avançados conhecimentos e tecnologias para manipular e viciar as pessoas, isolando-as do convívio físico. Há séculos perseguem o objetivo de limitar nossa capacidade mental a zero. Controlar nossos pensamentos, comportamentos, palavras, ações na medida da servidão mais cruel. Os tablets, smartphones e computadores abrem as portas para o mundo e facilitam a informação. Mas seu uso, quase exclusivo, tem sido para acessar as tais “redes sociais”.

Tudo quanto falamos e digitamos, as fotos e vídeos que postamos, as opiniões que emitimos estão arquivadas em potentes servidores e podem ser acessadas pelos governantes e suas agências de inteligência para identificar grupos sociais, separar ou agrupar pessoas do meio físico controlado.

No metro, nos ônibus, nos restaurantes, no meio das ruas, em filas de espera as pessoas quase não veem as outras: olham fixamente para as telinhas e digitam mensagens. Estão continuamente buscando as “curtidas” e comentários do facebook, a projeção social medida sobre postagens tão variadas como as estrelas do céu. Segundo os estudiosos do fenômeno, o vício dispara os níveis de dopamina fazendo o cérebro reagir com prazer ou frustração.

Os fragmentos do planeta triturado que aparecem nas mensagens e nos vídeos veiculados pelo youtube reforçam as tensões do “progresso”,  cujas engrenagens mecânicas estão nas mãos de pessoas que nos ameaçam com mudanças implacáveis, orientando a atenção para enfermidades, obesidade, estresse, colesterol, cânceres, vacinas, fumo, aquecimento do planeta, ataques terroristas, ações policiais, homicídios, injustiças, direitos controversos, fármacos milagrosos, dietas, mosquitos, vacinas, bactérias... O Estado  controla e dirige o circo do poder totalitário.

Por aqui os inimigos imediatos há  mais de 30 anos - Unasul,  Foro de São Paulo e a ONU deitam e rolam. Na Europa a politicalha vive dias tensão. Depois que os eleitores da Inglaterra escolheram afastar-se da Comunidade Europeia, que determinou a abertura de portas para a invasão de emigrantes, promovendo o multiculturalismo, outras nações começam a se mobilizar para restaurar valores econômicos e culturais desmontados pelo parlamento Europeu.

As ideias dos grandes pensadores, dos defensores do “bem comum” para a humanidade que há milênios espera a paz e bem estar, na riqueza ou na pobreza,  - paz e bem estar dependentes da vontade e determinação dos governantes que têm o poder de modificar o ambiente dos currais que cercam e aterrorizam os cidadãos – perderam a credibilidade.

Para os comuns resta a regência dos princípios e valores inspirados pelas grandes religiões acossadas e ignoradas pelos governantes totalitários, que perseguem um pensamento hegemônico controlando a mente e a vida privada de cada pessoa, para alcançar o governo  de organização política e social única.

A única liberdade que nos resta é a espiritual. Cultivando relações amorosas podemos contribuir para a evolução essencial, diferente do progresso material controlado e controlador dos sentimentos, escolhas, emoções e respeito civilizado na convivência passageira. Pra lembrar o lugar comum: Feliz 2018! Com os olhos bem abertos para uma  aurora iluminada, positiva, construtiva, pacífica.


01/Janeiro/2018

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