Fernando Henrique Cardoso, um uspiano de formação
marxista que panfletava junto com o sindicalista Luis Inácio durante as greves
do ABC, participou da Fundação do PT abençoado pela Teologia da Libertação.
Esta vertente de hereges advoga "a felicidade do reino dos céus na
terra", pra já, mesmo que o homem não tenha o mérito de uma vida pia,
sadia, ética, de moral exemplar. O PT reuniu todos os remanescentes dos grupos
de luta armada, defensores da ditadura do proletariado e beneficiados pela
"anistia ampla e irrestrita".
Fernando Henrique Cardoso conduziu pela mão o
companheiro Lula para o encontro convocado por Rockefeller (Diálogo
Interamericano), um dos cabeças do controle financeiro e político do mundo.
Daquele encontro saíram as diretrizes da "nova ordem mundial" para
implantar o socialismo nas Américas, central e do sul. PSDB e PT se revezariam
no governo para executar o programa.
Luis Inácio chegou ao poder questionado por
alguns setores, mas jurou publicamente que obedeceria a cartilha da economia
transnacional. O discurso populista, focado na luta contra a pobreza, fome
zero, saúde e educação, os investimentos caudalosos que logo apareceram,
valeram para uma aceitação da elite esquerdista, dos empresários apolíticos, da
imprensa mundial controlada pelas agências do CFR e os consequentes louvores da
imprensa local sempre voltada para o "anti imperialismo" e
mentalmente confusa, sem um norte de formação e convicção.
Na ausência de objetivos nacionais claros de
médio e longo prazo, valeram como norteadores os objetivos internacionalistas
oriundos do Foro de São Paulo e da ONU, fustigando as mentes e limitando a
esperança. À medida que os representantes dos partidos políticos vendiam-se ao
governo e aprovavam leis de interesse do governo dos revolucionários, os
ocupantes do Planalto criavam novos ministérios e empregavam seus filiados em
postos burocráticos.
Até hoje, as pessoas que constituem a sociedade
organizada - em associações, nas igrejas e na instrução fundamental, média e
superior, nos sindicatos, nas instituições empresariais, na OAB, etc., todas
formadas sob orientação marxista - ignoram o alcance das políticas
internacionalistas e a disfunção implantada na mente, nos comportamentos, na
"opinião" sob o cabresto das mídias e institutos de pesquisa,
disseminação de drogas, terror e violência decorrentes.
Os mapas das Américas se foram tingindo de
vermelho e as nações perdendo sua identidade para conformar a tal Unasul. Uma
espécie de polícia mental deflagrou a violência contra as pessoas lúcidas,
contra as forças armadas, contra a história, escudando-se nas práticas
"politicamente corretas" para aceitar a inversão de valores, a
destruição da cultura e dos costumes de uma nação alienada, emburrecida,
drogada, cercada em currais de miséria moral.
Os programas socializantes do Foro de São Paulo e
da nova ordem mundial estão mostrando suas debilidades e as manifestações de
protesto ganhando força. A lista de mal estar aumenta com o desemprego e a
inflação. Aumenta com a atuação da Lava Jato e longa espera pela punição
judicial dos envolvidos menores, com a blindagem dos cabeças e responsáveis
principais pela quebra do país. O sistema age como fera ferida e manobra com
todas as forças que controla para manter-se no poder.
Parte substancial da população ainda confia que é
possível mudar o furor da revolução internacionalista alimentada pelos
controladores do mundo, jogando o mesmo jogo, obedecendo as leis elaboradas
pelos velhos oligarcas e donos de partidos políticos, em conluio com os comunistas,
todos desmascarados como corruptos e corruptores. Outra parte conta e espera a
ação dos militares para, mais uma vez, recuperar as instituições e promover a
justiça em nome da nação, como fizeram sempre ao longo da história.
Os ventos de uma retomada do caminho democrático
parecem refrescar o ambiente com as recentes eleições na Argentina e na
Venezuela. Mas os comunistas continuam ocupando postos de poder. São arrogantes
e violentos. São dissimulados e mentirosos. São organizados e persistentes. São
como ervas daninhas sugando a força dos frutos saudáveis. Vão resistir enquanto
as pessoas não contarem com lideres
responsáveis. Vão continuar quebrando laboratórios, inutilizando pesquisas,
promovendo greves, destruindo plantações, articulando a miséria das nações em
benefício dos usurpadores da liberdade.
Uma das lições que parecem vir da Venezuela é a
união dos que se opuseram ao governo comunista e se organizaram visitando casa
a casa, mesmo enfrentando ataques violentos, atentados, prisões com tortura de
opositores, fome e filas, drogas e violência, para conseguir uma vitória
eleitoral esmagadora. Ouvindo as palavras do ditador Maduro, esperamos que a
vitória parcial não venha a ser uma vitória de Pirro. Que estes movimentos nos
sirvam de lição. Que possamos sem personalismos infantis passar para a
maturidade. Pensar Brasil.
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