58.559 pessoas morreram vítimas de
homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte, latrocínios e ações
policiais em 2014. Isso equivale a uma morte a cada nove minutos, em média, no
país, segundo o , segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública da
Fundação Getúlio Vargas. É como se toda a população de uma cidade interiorana
fosse dizimada a cada ano.
O professor da FGV, Renato Sérgio de
Lima, vice-presidente do Fórum diz que o Brasil vive um dilema: "A
pesquisa Datafolha divulgada nesta semana mostra que 52% das pessoas têm um
parente ou um conhecido vítima de homicídio. Ou seja, não é mais um crime que
atinge só um pedaço da população. O problema é que os brasileiros estão
anestesiados pela violência e têm a sensação de que se trata de uma tragédia
que já não é nova, mas que nada acontece, que não há o que fazer. Essa idéia
precisa ser combatida."
Para combater a "idéia de que não
há o que fazer", a FGV poderia apontar as causas reais da guerra em que
vivemos: as políticas de segurança pública aplicadas nos últimos 30 anos, as
leis e decretos "humanísticos", inspirados pela ONU, que privilegiam
a revolução cultural de caráter comunista, promovendo o tráfico de drogas, o sexo
precoce, o desemprego, a destruição dos valores familiares e religiosos, a
corrupção desenfreada, as escolas controladas por mestres do marxismo e do
gramscismo.
Os doutores da GV poderiam contribuir
para salvar os brasileiros do caos denunciando os responsáveis por este
descalabro e apontando os caminhos para que o Brasil deixe o atoleiro vermelho
do sangue de tantas vítimas desta guerrilha que destrói mentes, vidas e
esperanças. Os professores poderiam, com seu saber, à luz dos dados que coletam
no país, sair da posição "politicamente correta" e mostrar que morrem
muitos mais e que as feridas familiares são irrecuperáveis.
De posse dos dados reais, os mestres
poderiam apresentar um projeto nacional, traçando as metas para o
desenvolvimento nacional nos próximos 10 ou vinte anos, sob o amparo de uma
forma de governo honesta e voltada para o bem comum, em substituição a
"cleptocracia" dos comunistas e velhos partidos oligárquicos e
familiares. Digam professores, como refundar o Brasil em bases sólidas no mundo
globalizado. Assim estarão honrando seus títulos e empregos públicos. Assim
estarão servindo à população que lhes paga os salários líquidos e certos, fruto
dos impostos pagos mesmo por aqueles trabalhadores da economia informal, que
contribuem quando compram o pão, o leite e o feijão para os filhos.
Nos parâmetros da Organização Mundial
da Saúde (OMS), onde as mortes chegam a 10 pessoas por ano a cada 100 mil
habitantes, temos uma zona endêmica de violência. Todos os estados do Brasil
estão incluídos nesta classificação. Os campeões deste torneio macabro são: Alagoas
(60/100 mil), Ceará (50.8/100 mil e o Rio Grande do Norte (50/100 mil). No Rio
de Janeiro os registros oficiais indicam (34,7/100 mil) e finalmente o troféu
de menor números de mortes violentas fica com o Estado de São Paulo com 12.7
mortes por cada 100 mil habitantes.
Finalmente lembramos que o
desarmamento dos cidadãos e o incremento da pobreza, desemprego e a decadência
moral acentuada, promovida pela propaganda midiática de comportamentos
solertes, tudo resultante das políticas coletivistas, tem seu peso na decadência
nacional, onde as tragédias são oficialmente consideradas acidentes
"naturais" e a culpa, como disse a governante em seu discurso em
Paris é de "uma empresa irresponsável", como se o Estado não fosse um
dos sócios majoritários, parte desta e de outras empresas irresponsáveis que
afligem todos os brasileiros.
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