terça-feira, 3 de dezembro de 2013

HA CERCA DE DOIS ANOS, DEIXEI DE ATUALIZAR ESTE BLOG. AGORA, NO FIM DA VIDA, VOLTO AO CONTATO VIRTUAL COM OS POUCOS LEITORES, AGRADECENDO OS COMENTÁRIOS QUE ME GUIARAM PARA NOVAS BUSCAS.



JUSTIÇA E ARMADILHAS


Os donos do mundo servem-se dos que nos governam espalham suas agências de inteligência, invadindo territórios com seus exércitos, impondo suas leis através da ONU e das agências que fingem ser humanitárias, através de fundações e universidades que semeiam crenças, como espalharam as drogas a partir dos meados do século passado.

Aristóteles discutiu aspectos das virtudes relacionando-as aos comportamentos no âmbito familiar e social. Num sistema de pensamento ético devo agir no meu próprio interesse, as perguntas “se” e “por que” respondem às escolhas civilizadas e ao trato dos outros com justiça. Isto é moral. E isto rege pensamentos, palavras e ações, mais fortemente ainda quando percebemos que colhemos o que plantamos.
A “Justiça” e o direito nos termos originais derivam das ações. Isto condiciona o direito material à condição de cada homem ou de cada grupo humano com as normas, se elaboradas, conhecidas e aceitas visando o bem comum. Mas na realidade as normas de justiça fabricadas pelos homens, nem sempre são as mesmas para todos os humanos, nem frequentam as mesmas constituições e formas de estado, prevalece um direito secreto, interpretação política. em desacordo com a natureza das leis do Universo.
Um grupo, um partido e seus próceres, tomam o Estado, organizam uma quadrilha dedicada ao roubo e à corrupção ampla, irrestrita e descarada dos “manés” “eleitos” para defender a nação. Durante anos mangam e enrolam a população ignorante com promessas de leite e mel. A mídia que o mesmo Estado controla, atua como ferramenta auxiliar.
Um belo dia as pernas curtas da mentira são quebradas e toda a safadeza é exposta, provada, documentada, a peneira que tapa o sol é estraçalhada. Mas a justiça se arrasta durante muitos e muitos anos. A montanha de corrupção parece até esquecida. E como se aproximam as eleições é conveniente fingir que os grandes, finalmente vão para a cadeia, depois de sucessivas e bem justificadas protelações, recursos e interpretações da lei.
Uma lei bem distante do senso comum voltado para as ações que além de beneficiar agradavam homens e burros do mesmo jeito, afastando da cena os verdadeiros bandidos e removendo as armadilhas espalhadas nas instituições. Agora tá tudo bem, né Mané? O pré sal vai financiar uma educação de primeiro mundo para as crianças que estão por nascer. Será? A condição é “reeleger” os já eleitos pelas pesquisas que orientam sua “opinião”. Que escolha?
Os remanescentes (esta é uma conclusão muito pessoal) curiosos e pensantes, remando contra a maré, buscando respostas, somente nos últimos anos puderam acessar, graças à web, informações que fazem desmoronar crenças e valores viciados e comprometidos com o coletivismo e interesses menos voltados para o bem comum, e muito mais contributivos para o benefício material de minorias controladoras da Empresa Global S. A.
Quem quiser que se engane com as tais “prisões”, com o pré sal, com as grandes obras pública para a copa de futebol, olimpíadas e outras piadas como o jogo de cena da espionagem. Só pra constar, as pessoas mais bem informadas sabem que o Total Information Awareness existe há muito tempo. É um sistema de espionagem que controla emails, contas bancárias e documentos de viagem de todos os cidadãos do mundo. A rede de satélites Echelon dos Estados Unidos espia o mundo inteiro, o tempo inteiro.
Se alguém quer de fato um governo livre e soberano, forte e robusto como um bebê Jonshon, tem de estar consciente, bem informado e mentalmente livre e não acreditar em fantasias e utopias. Entopem nossos olhos e ouvidos com uma construção “democrática” reduzida ao denominador comum de uma vontade controladora e cruel, mais bem fascista, nazista ou comunista.
Como bem diz Daniel Estulin, em seu livro “O Império Invisível”: “A experiência histórica, não consiste em ficar no presente e olhar para trás. Melhor dizendo, consiste em ir ao passado e regressar para o presente com uma consciência mais ampliada e mais intensa das limitações da nossa perspectiva anterior.”


Para varrer com ideologias e fantasias, as instituições que merecem o trabalho objetivo de cada indivíduo, precisam ultrapassar charco de podridão política que amontoa problemas sociais, comportamentais, educacionais, de saúde, de segurança, econômicos e financeiros. Ultrapassar estas formas de Estado que desprezam o senso comum de fraternidade fundamentado nas leis universais, leis claras que não carecem de interpretação.

2 comentários:

  1. Tava fazendo falta, Arlindo.
    Beleza de regresso.
    Espero que continue o excepcional trabalho.
    Grande abraço!

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  2. O seu retorno é uma ótima notícia. Voltarei a acompanhá-lo, com certeza.
    Um abraço.

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