Por Arlindo Montenegro
Quem é quem neste cenário? Quem governa o quê? Que critérios definem as escolhas de um governo? Abrem-se as cortinas! Eles aparecem em sucessivos encontros pelo mundo afora, em ambientes luxuosos e no fim de alguns dias lançam um comunicado, que normalmente significa mais uma concessão dos devedores neo colonizados com os "financiadores do desenvolvimento". Nos bastidores, o espírito de Shakespeare chora presenciando a crueldade dos que, de fato, controlam a cena.
A dívida interna e externa com o sistema bancário internacional é tamanha, que anualmente se pagam bilhões ou trilhões em juros, apenas em juros e o saldo devedor é sempre crescente. Então na rabeira dos acordos são efetuados outros contratos, para facilitar a rolagem e para que se excluam do palco da vida, todos os entraves que ainda impedem a entrada solene da nova ordem mundial.
Aqui, no quintal, criam-se as leis que de um dia para outro permitem fusões, aquisições, vendas de pedaços de terra, instalação de empresas estrangeiras que hoje controlam todos, - T-O-D-O-S! - os setores daquela que insistem em rotular de "economia nacional" – uma coisa que foi engolida definitivamente pela globalização ditatorial imposta pelos sócios do Federal Reserve e suas agências, os Bancos Centrais.
Antes da primeira guerra mundial, os EUA ainda era a nação mais rica e poderosa do planeta. Lá se travava uma briga, que os poderosos escondiam do conhecimento público: de um lado o Morgan Bank, agente dos interesses financieros do império britânico "procurando estabelecer uma divisa nacional que fosse baseada no "padrão ouro", uma divisa criada de forma privada pela elite financeira que controlava o ouro."
Do outro lado os que defendiam o sistema financeiro modelado na era colonial, dinheiro emitido e controlado pelo governo americano, sistema que arrecadava os juros dos empréstimos tomados pelos empresários nacionais e eram utilizados pelo governo no lugar de impostos. O que acabou com o assassinato de Abraham Lincoln. Os banqueiros queriam para sí o controle total da máquina de "fazer" dinheiro.
Num verdadeiro golpe de estado, na calada da noite, os banqueiros conseguiram a aprovação do Federal Reserve, enganando até os congressistas americanos, que votaram a favor do controle da moeda por uma empresa privada de banqueiros, que atendia os interesses dos Rotschild, ou seja, da Inglaterra. Alí começou a bancarrota da nação americana, sequestrada pelo dinheiro fácil e farto que rolava em quantias superiores à capacidade de pagamento... dos juros oficiais cobrados pelos banqueiros.
Esta coisa de políticos e economistas que ensinam que o dinheiro é criado pelo governo, que o desenvolvimento so é possível com os empréstimos, créditos bancários é pura enganação, enrolação, truque, mentira. Os valores economicos são originarios do trabalho das nações em todos os setores. Mas eles compraram a mídia que "forma" a opinião pública.
O sistema que a bandidagem criou para sangrar e submeter todas as nações, é responsável pelo histórico escabroso de todas as guerras, toda a instabilidade das nações submeticas aos laboratórios ideológicos, para chegar à farsa das economias em que o dinheiro tem como base a dívida internacional, apenas uma anotação eletrônica que aparece nas telas dos computadores.
Fala-se em um novo acordo como aquele de Breton Woods, quase no fim da SegundaGuerra Mundial, quando os aliados concordaram um Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento, BIRD e o famigerado FMI, um banco mundial privado que regularia o sistema financeiro internacional, um banco mundial que deveria criar uma moeda mundial substituindo todas as moedas nacionais.
Em Bretton Woods, se combinou que o dólar americano seria a moeda de referência internacional, o padrão monetário. Muito bom para os banqueiros que já dominavam a emissão da moeda americana! O próximo passo seria dominar, controlar a emissão de todas as moedas. Para isto os Bancos Centrais foram criados, todos dependentes das políticas do FMI o que vale dizer dependentes da empresa privada dos banqueiros, a Reserva Federal.
Inglaterra, Japão, Alemanha, China, Russia, Arábia Saudita, França e os Estados Unidos, este com direito a veto, são membros permanentes na direção do FMI. Os demais países se revezam a cada dois anos. A Reserva Federal, o banco privado que emite a moeda americana, manobra mais uma vez para dar o golpe final. Esta é a crise! Nos espetaculares cenários movem-se os artistas mais convenientes, "livremente eleitos" para atuar como líderes, pais, mães, condutores de nações submetidas à ignorância.
Quem não deve, não teme??? Quem não deve? Quando o sistema bancário em sua rede interligada globalmente é credor de todas as nações, cada nacional é devedor. Quando as pessoas têm acesso ao crédito fácil, comprometem-se individualmente com este mesmo sistema, apertando a corda no pesoço... comprometendo a vida, o sangue e até as calças!
A independência, a liberdade, a soberania individual e nacional está comprometida. A palhaçada de ideologias – direita, esquerda – bem como a palhaçada de controle dos "recursos humanos", fraude dos açougueiros que divinizam e controlam o ouro, merece ser superada. A fórmula... quem sabe? Quem se atreve?
Não são nem gfovernantes nem bufões, são bandidos da maior periculosidade!
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