Por Arlindo Montenegro
Enquanto bispos, advogados, empresários, estudantes manifestam seu repúdio ao socialismo de Hugo Chávez na Venezuela, o Foro de São Paulo conspira em todos os países das Américas, mais ainda quando o pensamento socialista ocupa a Casa Branca.
E tudo se decide nestas nações do centro e do sul americano, sobre a perna dos governantes, maioria vestindo o vermelho que os identifica com os ditadores e formas de governo totalitário, que carregam como bandeira em suas biografias. A vontade de independência que embalou outrora a consciência das populações ativas e regularmente melhor informadas que hoje, foi varrida do cenário.
Nos bastidores, nas sombras existem alguns espíritos reencarnados do Don Quixote com fiéis escudeiros em debate inacabado entre o lirismo e a realidade. Nada de alternativas neste mundo sem alternativas. As velhas instituições desmoronam e a violência aumenta, conduzindo a humanidade para o clímax da terceira guerra mundial, para alegria dos banqueiros.
No Brasil, destacam-se notícias que mostram uma política exterior caolha, birrenta obediente ao Foro de São Paulo e seu radical socialismo do século vinte e um, pendurado nos galhos da macaquice extremista. Dia 11, uma nota da Agencia EFE da Espanha, confirma o casamento da nova governante do Brasil com seu "eleitor" da Venezuela, para aprofundar a integração energética regional.
A dupla combinou a agenda de reuniões trimestrais. Quem sabe se assim vai sair da terraplanagem a tal refinaria em Pernambuco que não recebeu nem um tostão do prometido pelo líder que faz tanto estrago em seu país, onde a criminalidade é devastadora e as prisões guardam os oposistores políticos sob absurdas acusações, para silenciá-los.
Na pauta do perigoso Chávez, como na pauta das conversações do Brasil, está o petróleo e o gaz... para a opinião pública. A pauta mantida em sigilo certamente será aquela que interessa à ONU e ao governo mundial dos banqueiros. Isto é terrorismo nu e cru. Isto é o enterro em cova rasa de milênios de busca dos caminhos alternativos para as relações civilizadas, racionais e respeitosas entre nações com culturas e recursos diferentes.
Para o Brasil esta continuidade que os diplomatas chamam de "pragamática" tem se revelado a política externa do abismo, do desconhecido, do irracional. Para a opinião pública os ares de esquerda cheia de marra. No âmbito das práticas um saldo de fracassos em todas as investidas para ocupar os empregos na ONU e outros foros internacionais de encontro para resolver coisa nenhuma.
Na relação com paíse vizinhos, só ferro e generosas concessões para o Paraguai, para a Bolívia, para países africanos, para a OLP e tome ferro da Argentina! Toda proteção para os terroristas das Farc contra a nação e o estado Colombiano. O que se executa é a mais fervorosa obediência ao planejamento estratégico da nova ordem mundial.
É o mundo tal como é conduzido por lunáticos, psicopatas, fanáticos religiosos, satanistas que apregoam o "bem estar", "igualdade" quando nada e ninguém é igual na natureza, "justiça" e "paz", enquanto arrecadam vorazmente as economias do trabalho de cada "súdito", "servidor", "empregado", "escravo", "subordinado", "vassalo", "crente" – cada infectado em estado de abulia física e moral.
Os humanos, particularmente os brasileiros, parecem tender a acreditar numa coisa e praticar o oposto. Carregam um peso de culpa que no geral atribuem aos outros, caracterizando a fragilidade moral dos irresponsáveis em seu primarismo instável e medroso.
É como se fôssemos todos prisioneiros de uma guerrilha bem armada, andando pelas selvas durante anos, saudosos de um ambiente familiar que só existe na memória, desejosos de liberdade, esperando a ração de cada dia e a vez de participar das atividades de sobrevivência "para ter o que fazer e não pensar..."
Pensar vem a ser um exercício cheio de perigos, armadilhas. Pensar leva à constatação que ainda não conhecemos o caminho para a vida em liberdade. E são tantos os caminhos já indicados para construir uma economia com a preservação de valores. Falha a vontade. Falha o conhecimento. Contentamo-nos em repetir que "dias melhores virão". Quando?
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