Há meio século os guerrilheiros treinados em Cuba, na China e em outros países comunistas, apoiados financeiramente por organizações, partidos e parte das mídias ocidentais, assassinaram, roubaram, sequestraram pessoas, colocaram bombas em prédios e bancas de jornais e a história escrita por eles mesmos os figuram como jovens idealistas.
Os militares, policiais, profissionais e intelectuais que os combateram
o terrorismo livrando a nação de uma guerra prolongada, são descritos como
executores de um “terrorismo de estado covarde”. Eles foram surpreendidos e
aprenderam no terreno a enfrentar as emboscadas do inimigo invisível, escondido
em células mantidas por dezenas de organizações – VPR, ALN, Colina, Var
Palmares, APML, Movimento Tiradentes, Polop, MR-8, PC do B, PCBR, MAR, PRT,
POC, PCR, PCBR – todas empenhadas em subverter o modelo de civilização fundado
em liberdades individuais, religiosidade e propriedade privada garantidos pela
Constituição vigente.
Todos empenhados em instaurar, como fazem até hoje, um regime de
estado que, da leitura dos documentos pouco divulgados, levariam ao “paredón”
de fuzilamento centenas de milhares e à prisão outros tantos, com violência
superior àquela conhecida em Cuba ou na Rússia de Stalin, ou na China de Mao.
Jovens idealistas? Dizem que a história é escrita pelos vencedores, mas aqui
ocorreu o contrário e as vozes críticas do comunismo foram massacradas.
Os jovens revolucionários e seus professores comunistas
anistiados escreveram a história. Uma história eivada de mentiras e distorções.
Um conto das mil e uma noites. Enquanto isso a guerra ideológica assumiu o
espaço cultural, desaguando na situação em que nos encontramos: analfabetismo
funcional! Os que foram gerados naqueles anos, ocupam hoje os postos de decisão
e liderança nas instituições, na empresa privada e nas escolas...
Se na escola dos anos 1950 aprendíamos aritmética, álgebra e
geometria, língua portuguesa – da Crestomatia que nos abria as portas para a
gramática, verbos, poesia, páginas de literatura e história, redação,
composição, descrição, epístolas – na escola básica... Lembro da análise
gramatical pedida numa prova do sétimo ano: “Nunca, jamais, em tempo algum
ninguém acreditaria que o sangue de rato dado a beber a um homem, fizesse de um
homem um ratoeiro”. Duvido que um universitário de uma escola de letras de
hoje, dê conta da tarefa.
Águas passadas. Ambiente hostil. Medo. O terrorismo se alastra
porque o poder que comanda o estado servidor cativo de políticas coletivistas, as
mesmas políticas exercidas pelo estado contra as populações onde os comunistas
tomaram o poder, tratados supra nacionais, impõem-se as regras do coletivismo servil
à nova ordem mundial, um contexto que parecia inverosímil.
Neste novo ambiente a liberdade, a família, as concepções do
transcendental, a propriedade obtida com o suor e as mãos calejadas, o direito
de ir e vir, a exaltação da vida, o respeito aos semelhantes, a reunião para os
cultos religiosos, a livre opinião, até a liberdade espiritual, estão
ameaçadas. E isto acontece ao mesmo tempo em cada cidade, povoado, vila,
cafundó... Em todas as nações do planeta.
Vivi um mundo diferente. Este mundo que se configura é violentamente
castrador de todos os valores consagrados, de todos os princípios produtivos,
de todo mérito da criatividade e esforço individual. É o mundo dos que tiveram
o cérebro atrofiado e necessitam implantes para ativar os neurônios para somar
e aprender. A história que nos contam é pura fantasia, conto de Trancoso. Que a
luz se faça espantando as trevas. As águas passadas... passaram!
Aqueles guerrilheiros e seus seguidores estão bem aqui. São
candidatos aos postos de poder municipal. Que a consciência dos brasileiros e a
fé que os move possa escolher entre os conservadores, os poucos que ainda podem
ser cridos como possíveis combatentes do bom combate.
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