quinta-feira, 29 de outubro de 2020

ÁGUAS PASSADAS?

Há meio século os guerrilheiros treinados em Cuba, na China e em outros países comunistas, apoiados financeiramente por organizações, partidos e parte das mídias ocidentais, assassinaram, roubaram, sequestraram pessoas, colocaram bombas em prédios e bancas de jornais e a história escrita por eles mesmos os figuram como jovens idealistas.

Os militares, policiais, profissionais e intelectuais que os combateram o terrorismo livrando a nação de uma guerra prolongada, são descritos como executores de um “terrorismo de estado covarde”. Eles foram surpreendidos e aprenderam no terreno a enfrentar as emboscadas do inimigo invisível, escondido em células mantidas por dezenas de organizações – VPR, ALN, Colina, Var Palmares, APML, Movimento Tiradentes, Polop, MR-8, PC do B, PCBR, MAR, PRT, POC, PCR, PCBR – todas empenhadas em subverter o modelo de civilização fundado em liberdades individuais, religiosidade e propriedade privada garantidos pela Constituição vigente.

Todos empenhados em instaurar, como fazem até hoje, um regime de estado que, da leitura dos documentos pouco divulgados, levariam ao “paredón” de fuzilamento centenas de milhares e à prisão outros tantos, com violência superior àquela conhecida em Cuba ou na Rússia de Stalin, ou na China de Mao. Jovens idealistas? Dizem que a história é escrita pelos vencedores, mas aqui ocorreu o contrário e as vozes críticas do comunismo foram massacradas.

Os jovens revolucionários e seus professores comunistas anistiados escreveram a história. Uma história eivada de mentiras e distorções. Um conto das mil e uma noites. Enquanto isso a guerra ideológica assumiu o espaço cultural, desaguando na situação em que nos encontramos: analfabetismo funcional! Os que foram gerados naqueles anos, ocupam hoje os postos de decisão e liderança nas instituições, na empresa privada e nas escolas...

Se na escola dos anos 1950 aprendíamos aritmética, álgebra e geometria, língua portuguesa – da Crestomatia que nos abria as portas para a gramática, verbos, poesia, páginas de literatura e história, redação, composição, descrição, epístolas – na escola básica... Lembro da análise gramatical pedida numa prova do sétimo ano: “Nunca, jamais, em tempo algum ninguém acreditaria que o sangue de rato dado a beber a um homem, fizesse de um homem um ratoeiro”. Duvido que um universitário de uma escola de letras de hoje,  dê conta da tarefa.  

Águas passadas. Ambiente hostil. Medo. O terrorismo se alastra porque o poder que comanda o estado servidor cativo de políticas coletivistas, as mesmas políticas exercidas pelo estado contra as populações onde os comunistas tomaram o poder, tratados supra nacionais, impõem-se as regras do coletivismo servil à nova ordem mundial, um contexto que parecia inverosímil.

Neste novo ambiente a liberdade, a família, as concepções do transcendental, a propriedade obtida com o suor e as mãos calejadas, o direito de ir e vir, a exaltação da vida, o respeito aos semelhantes, a reunião para os cultos religiosos, a livre opinião, até a liberdade espiritual, estão ameaçadas. E isto acontece ao mesmo tempo em cada cidade, povoado, vila, cafundó... Em todas as nações do planeta.

Vivi um mundo diferente. Este mundo que se configura é violentamente castrador de todos os valores consagrados, de todos os princípios produtivos, de todo mérito da criatividade e esforço individual. É o mundo dos que tiveram o cérebro atrofiado e necessitam implantes para ativar os neurônios para somar e aprender. A história que nos contam é pura fantasia, conto de Trancoso. Que a luz se faça espantando as trevas. As águas passadas... passaram!  

Aqueles guerrilheiros e seus seguidores estão bem aqui. São candidatos aos postos de poder municipal. Que a consciência dos brasileiros e a fé que os move possa escolher entre os conservadores, os poucos que ainda podem ser cridos como possíveis combatentes do bom combate.

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