quarta-feira, 22 de junho de 2011

SO PRA CONSTAR

Por Arlindo Montenegro
Os “teóricos da conspiração”, advertem o mundo há dezenas de anos sobre os passos dos Rockfeller, Bilderberger e outros “mocinhos” que secretamente chegaram ao domínio dos recursos do mundo, manobrando com seu poder, através do Banco Mundial, FMI, Fundações gigantes, Institutos de Pesquisa, Universidades e a Organização das Nações Unidas, para implantar a Nova Ordem Mundial, eliminando a soberania econômica e política das nações.
 
Neste ambiente que os bons moços da nossa imprensa ignoram olímpicamente, os Bilderberger vão reunir-se mais uma vez, agora em Junho, em S. Moritz, na Suíça. Um dirigente banqueiro daquele país, anonimamente, abriu o verbo para um jornalista russo, Peter Odintsov () revelando as sujeiras dos senhores do mundo, que mantêm contas especiais de trilhões de dólares fora da contabilidade dos bancos suíços, para financiar assassinatos, guerras e golpes de estado.
 
Na entrevista fica bem claro que o entrevistado teme pela segurança da própria Suíça: ...” são trilhões, completamente não-auditados, ilegais e fora do sistema fiscal. A maioria dos diretores dos bancos suíços não são mais locais, eles são estrangeiros, principalmente anglo-saxões, ou americanos ou britânicos, E eles não respeitam a nossa neutralidade, não respeitam os nossos valores, eles são contra os nossa democracia direta, eles apenas usam os bancos suíços para os seus meios ilegais.

A coisa funciona assim: os banqueiros recebem cartas cifradas de serviços secretos estrangeiros. São ordens de pagamento de “dinheiro criado do nada”, a partir de contas secretas fora da contabilidade oficial dos bancos. “Eles buscam o poder e destroem países inteiros, como Grécia, Espanha, Portugal ou a Irlanda, e a Suíça será uma das últimas da fila. E eles usam a China como seus escravos trabalhadores. (...) Eu sei que certas pessoas que fazem parte do grupo Bilderberg estavam envolvidas em tais ordens. Quer dizer, eles deram as ordens para matar.”

Todos os envolvidos neste grupo trabalham tradicionalmente com os dois lados – democracias e comunismos. “...querem controlar tudo, e qualquer um que fique em seu caminho é removido.” Nesta altura o jornalista perguntou se era bom estar expondo pessoas tão poderosas e a reposta veio como sendo a única alternativa para enfrentá-los. O entrevistado respondeu que “A melhor maneira de pará-los é dizer a verdade, colocar o holofote sobre eles. Se não forem impedidos, vamos acabar como os seus escravos”. (http://www.revelacaofinal.com/)

O jornalista Andrew Gavin Marshall, publicou recentemente no site (www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=25302) um artigo sobre a reunião de Junho dos Bilderberger, anotando que o grupo inclui o fundador Príncipe Bernhard, da Holanda que foi membro do Partido Nazista e trabalhou para o gigante industrial IG Farben, que produziu o gás Zyklon B, utilizado nos campos de concentração. Do lado americano americano estão: David Rockefeller, Dean Rusk, Joseph Johnson do Conselho da Fundação Carnegie, J.J. McCloy, ligado ao Conselho do banco Chase Manhatan e à Fundação Ford.

Destaca que as fundações Rockefeller, Carnegie e Ford, foram fundadas no começo do século XX com a finalidade de construir o consenso de elites e acordos de poder, além de funcionarem como mecanismos da engenharia social, atuando corrosivamente nas democracias sociais, comprando talentos, promovendo disputas e influenciando na sociedade, para alcançar radicais mudanças na estrutura social. O objetivo sempre foi uma ordem econômica e política internacional, contra os interesses dos trabalhadores, do Terceiro Mundo e das minorias.





No encontro atual, os Bilderberger discutem a situação da Grécia que piora a cada dia. George Papaconstantinou, Ministro das Finanças grego e muitos banqueiros e homens de negócios foram convidados para o encontro. Pela primeira vez serão admitidos dois convidados chineses: o professor de economia da Universidade de Pequim, Huang Yiping e o Vice Ministro das Relações Exteriores, Fu Ying. Tudo se esclarece quando o repórter do Guardian tenta um contato com David Rockfeller e tem a resposta do assessor de imprensa: “A conclusão de Mr. Rockefeller (sobre os Bilderberger) é que esta é uma batalha entre o pensamento racional e o irracional. Os racionalistas defendem a globalização. Os irracionais preferem o nacionalismo”.


terça-feira, 21 de junho de 2011

TRAGÉDIA E ESPERANÇA II

Por Arlindo Montenegro

Nem as letras, nem o relacionamento humano civilizado, nem mesmo a particular concepção de Deus que cada homem carrega em seu coração, pode barrar os sentimentos mais nobres e o respeito entre as pessoas, entre as etnias, entre as nações. Cada um tem a contribuir e as trocas favorecem o relacionamento construtivo e o bem estar, preservadas as particularidades culturais e os estágios de evolução natural.

Demônios e anjos, são cridos e estão presentes em todas as culturas. Mas os que realmente agem e se manifestam com voracidade destrutiva, com prazer diante do sofrimento e da morte, usam terno e gravata, estão encarnados em pessoas cujos nomes aparecem na mídia como grandes líderes, chefes de governo e instituições que submetem as nações, tomam posse das mais avançadas técnicas e conhecimentos carreadas pela pesquisa científica, para utilizá-las no controle mental e na indústria da guerra.

O poluído ambiente mental que hoje envenena e aprofunda a insegurança das pessoas é originário de fontes que podem ser identificadas, de mentes que estiveram e outras que estão sempre presentes nos espaços onde “os grandes” decidem a sorte dos “pequenos”, dos comuns, do zé povinho, da ralé, da corja, do lumpem. É assim que classificam os “semelhantes”, cuja semelhança se limita à vida passageira e morte certa.

Seus símbolos são tíbias cruzadas, caveiras, o grande olho do big brother, foices, martelos, mantos, fogueiras, estrelas e a característica imagem de bodes e diabos. O que pouca gente sabe é como os presidentes e chefes militares, submetidos aos conspiradores que se consideram deuses, decidiram sobre a primeira a primeira guerra mundial, para criar a Liga das Nações. financiaram a criação do império soviético e na seqüência o nazismo. Enganaram as nações para concentrar recursos e poder.

Foi Alger Hiss, (indicado pelo FBI como espião comunista em 1939) um dos autores da Carta da ONU, atuando também como Secretário Geral durante a conferencia de fundação. Logo depois, J. Foster Dulles, Secretario de Estado de Eisenhower indicou Hiss para presidir a Fundação Carnegie, com um orçamento multimilionário para a educação. Interessante é notar que todas as grandes fundações – todas isentas de impostos – promoveram o comunismo e o socialismo fabiano. Todas estiveram sempre presentes no Departamento de Estado e têm responsabilidade nas mudanças sutis que desfiguraram a constituição original dos EUA.

J. Foster Dulles, quando presidente do Conselho Federal de Igrejas referiu-se ao totalitarismo dizendo: "... o comunismo e o fascismo estão mudando quase do dia para a noite as características de populações inteiras... com a finalidade de que um grande objetivo possa ser alcançado." [Religion in Life, Vol. 6, pág. 197]. Como membro do CFR, declarou: "Precisa haver uma diluição da soberania em detrimento imediato das nações que agora possuem a preponderância de poder..." É isto exatamente que a ONU persegue e que no Brasil é “palavra de ordem”.

Um fato curioso é que durante décadas, o posto de Subsecretário Geral do Conselho da ONU para assuntos de Segurança, (até 1995) foi ocupado por 14 militares russos e um da Iugoslávia de Tito. Enquanto os soldados americanos combatiam na Coréia, no Vietnam e em outras partes do mundo contra o comunismo, os líderes da ONU eram comunistas, com conhecimento e anuência dos EUA-Inglaterra.

Um fato curioso é que até 1995, o cargo de Subsecretário Geral para os assuntos de Segurança da ONU, foi ocupado sucessivamente por 14 militares soviéticos e um comunista iugoslavo. Enquanto as tropas americanas eram enviadas para as guerras contra o comunismo – Coréia, Vietnam, Laos, Camboja...- os líderes militares da ONU eram comunistas, com conhecimento e anuência dos EUA e da Inglaterra, cujos banqueiros e empresários financiaram ambos os lados daquelas guerras, como da Revolução Chinesa.

Como assessores e conselheiros de democratas e republicanos, aparecem sempre os mesmos homens: George Shultz, David Rockefeller, Zbigniew Brzezinski, Henry Kissinger, Brent Scowcroft, Bush, Greenspan, McNamara, Paul Volcker...membros do CFR, das Fundações que não pagam impostos (Ford, Carnegie, Rockfeller...) representantes do Federal Reserve, dos bancos Morgan e Chase, os Skull & Bones e membros de outras seitas secretas. Sempre os mesmos. Lá como aqui.

Todos empenhados em implantar a Nova Ordem Mundial, segundo a Declaração de Direitos Universais da ONU, que em seu art. 29 amarra o bode: "esses direitos e liberdades não podem, em nenhuma circunstância, ser exercidos de modo contrário aos propósitos e princípios das Nações Unidas.". Ou seja, direitos e liberdades apenas para os que obedecem à ONU e seguem suas políticas. Do contrario, a expressão vai para a “espiral do silêncio”.

Assim, da pra entender professor, bombeiro, policial fazendo manifestação por uns tostões, políticos dobrando os próprios salários, obras monumentais confiadas a bandidos, outros bandidos sendo postos em liberdade e a insegurança do dia a dia marcado por “drogas, sexo e rock’in roll”. Da para entender porque a história é desmantelada e os textos escolares mentem oficialmente.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

TRAGÉDIA E ESPERANÇA - I

Por Arlindo Montenegro
Por recusar a ignorância e o obscurantismo, por recusar a preguiça mental e viajar além das fronteiras “proibidas” pela cultura aprovada pelo estado e por algumas crenças fanáticas, alguns escritores que ousaram grafar suas considerações sobre a vida e o pensamento humano, são execrados e arquivados na espiral do silêncio.

As palavras postas em ordem lógica e racional, abrem a visão, alimentam o espírito e podem até influir nas atitudes, nos comportamentos humanos. Os textos funcionam como a guia para os adestradores de humanos, - paternidade e magistério - experiências difíceis, tanto quanto gratificantes. No ambiente, na convivência ressaltam-se as diferenças entre crentes, visionários e racionais objetivos.
Desde a mais tenra infância, nos inculcaram a crença num céu e num inferno como premio ou castigo. Mais adiante na vida, descobrimos que os castigos, mais que os prêmios, afligem e estão colados à pele e ao espírito dos viventes. São impostos, pesados e medidos pelos que julgam e decidem o que cada um deve fazer, pensar, agir para ser aceito pelo grupo.
Cada um gosta de alardear a própria independência, opinião, crença e preferências, no convívio com os semelhantes inclinados para os mesmos vícios destrutivos ou virtudes construtivas. Os preguiçosos mentais ficam encerrados nos currais culturais do estado, cada dia mais distanciados do que se cogitava como civilização: convívio fundado na lógica, no respeito à opinião alheia, na razão e na realização da vida digna.
Mas, como ensinava Tomás de Kempis, “insensato é quem põe suas esperança nos homens ou nas criaturas.” Unamuno complementa: “aquele que, sendo bom, acredita numa ordem transcendente, não é bom por acreditar (em Deus), mas acredita por ser bom...” o que acontece apenas quando se consegue fugir dos currais culturais, quando se busca a intimidade com a força interior, para o contato as possibilidades disponíveis, mesmo sabendo que continuamos os ignorantes de sempre.
Os pais e professores ensinam coisas fundamentais. Mas o estado totalitário limita as pessoas em corredores ideológicos, onde só são permitidos os pensamentos feitos, as “palavras de ordem”, os “slogans”, a censura que impede a ação indicando o “caminho único”, “a verdade única”, para reunir fanáticos que gritam: “o povo unido jamais será vencido”, exatamente quando já estão todos vencidos, rendidos, escravizados nos planos políticos e sociais.
Como as pessoas foram e continuam sendo enganadas? Um poder subterrâneo perpassa toda a história das relações humanas, a formação das cidades, estados e culturas fundadas em crenças religiosas. Histórias exemplares de ódio, vingança, ciúmes, guerras e castigos divinos, por arrependimento da própria obra, são narradas em todos os livros sagrados. Em seus “Diálogos”, Platão expõe tais narrativas, separando aquelas que considera maléficas para a formação das crianças. Propõe que a cidade-estado tem o dever de censurar os poetas e dramaturgos e que os pais e professores devem ser instruídos para excluir da educação, os contos que fixam imagens aterrorizantes e menos virtuosas no imaginário infantil.
Escolas, pais e religiosos, editores de televisão, fazem exatamente o contrário. Discutem tudo quanto é obscuro e violento, todas as paixões que impedem a formação sadia e confiante, a segurança na construção de uma nação civilizada. Desconhecem que a metodologia educacional está contaminada na origem e que estão contribuindo para formar pessoas mentalmente deficientes. Servem aos interesses de estado, que gradualmente vende gato por lebre e as pessoas nem percebem onde reside o engano.
O que jamais aparece nos meios de informação é que a matriz desta educação imposta pela ONU, é um velho projeto comunista para o governo mundial, elaborado em 1925 pelo consórcio anglo americano, através da UNESCO, fundada a partir da Agência Internacional de Educação da Fundação Rockfeller para: “a racionalização do controle social do comportamento humano”, também com o objetivo de trabalhar discretamente “para arrancar essa força misteriosa chamada soberania dos Estados-nações do mundo.”
Carroll Quigley informa em Tragedy and Hope (Tragédia e Esperança): “A estrutura de poder entre Londres e Nova Iorque penetrou na vida universitária e na imprensa” tão profundamente que daí se espalhou para o mundo inteiro, influindo em grupos empresariais, grupos comunitários, a mídia jornalística, livros, televisão, radio, entretenimento, igrejas, etc. “Todos foram preparados para liderar as massas rumo à síntese cultural e religiosa nas comunidades e organizações de todo o mundo utilizando o processo dialético — bem testado e comprovada na antiga União Soviética. (Muitos participantes — incluindo igrejas — talvez nunca saibam como suas novas práticas de negócio e seus diálogos em pequenos grupos ajudam a enfraquecer os valores tradicionais e preparar seus membros para a nova sociedade global.)”

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ENSAIO SOBRE A FÉ (Parte 2)

Por Arlindo Montenegro


O barulho da moto anunciava a chegada do leiteiro que naquele dia também trazia um queijo fresquinho. Davi era o nome dele. Chegava dizendo bom dia e aceitava o café quentinho, contando as novidades da bezerrada que ia trazer para pastar no sitio do velho. Ia pagar um bom dinheirinho por cada cabeça e queria que o moço ajudasse com a cerca.


- O que vocês podiam fazer depois era acabar com este capim brachiária. Isto não devia ter ficado lá na Austrália. A gente tem o capim gordura que é mais bonito e nutritivo, bom para o leite...


- É mesmo, a gente nem vê mais aquele pasto tão cheiroso. Brachiária infestou serve muito é pra ninho de cobra.


- Tanta coisa boa pra pasto...


- Colonião é bom, o perigo é o fogo.


- Corta tudo, faz um buraco, forra com um plástico aí tem um silo para o inverno, sem perigo de fogo.


- Já ouvi isto na Casa da Lavoura. Pra mim custa caro: hora de máquina pra cavar o buraco, lona, mão de obra, picador... se as bananeiras soltassem cachos de dinheiro...
O leite ferveu e as tapiocas com coco ralado estavam prontas para o café daquela manhã que prenunciava em segredo o desastre que acabaria em riso, não obstante o prejuízo que o velho considerou de menor importância dizendo: Deus nos deu, Deus no dará. Tratava o Todo Poderoso como um amigo presente, com quem falava no coração e um dia saiu com aquela de que entre os dois contavam piadas. Foi quando abriu uma colméia com o moço e verificou que estava lotada de larvas de zangões. Disse assim: vamos aproveitar e guardar na geladeira. Todo dia vou comer algumas com mel e se você duvidar ainda vou gerar um filho antes de você casar.


- Ô velho! Ta assanhado! Quem foi que disse que ainda está na idade?


- Deus me disse.


- E de onde tirou esta idéia de falar com Deus?


- Falo sempre e Ele me conta muita piada... eu também, com o devido respeito.


- Mais essa... bebeu? Piada com Deus...


- Quando é que você procura falar com Ele? Pense aí...


- Só me lembro quando estou num aperto...


- Então é como chegar num estranho que não vive perto ou num amigo distante que você nem lembra que existe, não é?


- Pensando bem, é assim mesmo...


- Mas no meio de amigos, vizinhos, parentes, a piada corre solta como o riso. E quando você precisa ou precisam de você a ajuda vem em primeiro lugar, correto?


- É mesmo assim.


- Então o que impede você de fazer o mesmo com o melhor amigo da gente? O amigo que é justo, que não falha, que fortalece a pessoa em qualquer situação, que sempre está perto... o que impede, heim?


- É o medo?


- Medo? Que medo?


- Do olho que vigia a gente o tempo inteiro e que sabe das fraquezas, das escapulidas, dos pensamentos...


- E você quer ser forte... Pra parecer forte e reto tem de esconder as fraquezas? Esconder até de Deus... boa piada!
O velho riu gostosamente e o moço o acompanhou. Saíram juntos pra construir a cerca do galinheiro, o velho pensando alto que as pessoas eram cercadas como as galinhas, com movimentos e pasto limitado. Como galinha não pensava os pastos e as cercas dos humanos eram mentais, culturais. As cercas eram as crenças, as ideologias e ambição que mobilizava os mais fortes para abusar dos menos favorecidos. E concluiu:
- É por tudo isto que insisto para que você leia, estude, pense, fale e aja sempre na presença da inteligência que está presente no universo insondável, que determina os ciclos naturais da vida eterna.
A cerca ficou pronta. As galinhas foram soltas e correram alegres pelo território que ganhavam para desenvolver a família. No comando, o galo iria cantar no poleiro anunciando cada novo dia.


(Continua na próxima semana)